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Efeito do trans-resveratrol na prevenção da placa aterosclerótica

Processo: 21/08196-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2021
Vigência (Término): 30 de novembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição - Bioquímica da Nutrição
Pesquisador responsável:Inar Castro Erger
Beneficiário:Sarah Jorge Caria
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Aterosclerose   Inflamação   Estresse oxidativo   Placa aterosclerótica   Fluxo sanguíneo   Resveratrol   Delineamento experimental   Modelos animais   Ensaio clínico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antioxidant | atherosclerosis | inflammation | mice | Oxidative stress | Trans-resveratrol | Compostos Bioativos

Resumo

A aterosclerose é uma condição inflamatória crônica não resolvida associada a doenças coronarianas isquêmicas que representam a primeira causa de mortalidade no mundo. No processo aterosclerótico, o excesso de partículas de LDL e a alteração do fluxo sanguíneo causam uma agressão ao endotélio que promove uma resposta inflamatória. Como consequência, células do sistema imune inato e adaptativo se acumulam no espaço subendotelial, levando a um alto nível de apoptose e necrose secundária, amplificando a inflamação, aumentando o estresse oxidativo e formando estrias e placas gordurosas. Algumas placas tornam-se mais vulneráveise podem sofrer ruptura, expondo o núcleo necrótico lipídico ao lúmen arterial. Após a ruptura, o trombo formado pode ocluir o vaso, causando eventos isquêmicos que resultam, por exemplo, em infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Vários estudos têm sugerido que novas terapias devam ter como foco a redução ou estabilização das placas, além da redução da agressão ao endotélio, alcançada principalmente por medicamentos hipocolesterolêmicos e controle da hipertensão. Assim, em relação à estabilidade da placa, compostos bioativos que melhoram o efluxo de colesterol dos macrófagos, aumentam o transporte reverso do colesterol pelas partículas de HDL e reduzem o estresse oxidativo, poderiam ser uma alternativa como co-terapia combinada com drogas. O trans-resveratrol é um estilbeno presente na uva, no vinho e no amendoim. O efeito protetor do trans-resveratrol tem sido associado a efeitos antiplaquetários, anti-inflamatórios, hipolipemiantes, antioxidantes e antitrombóticos. Nossa hipótese é que o trans-resveratrol pode reduzir o estresse oxidativo e, consequentemente, diminuir a formação da placa aterosclerótica. Além disso, o trans-resveratrol pode melhorar os mecanismos relacionados à regressão da placa em macrófagos por meio da via Nrf2. Para testar essa hipótese, três grupos de camundongos LDLr (- / -) receberão dieta regular (AIN93-M) por 8 semanas, sendo o grupo LRD (Dose Baixa de Resveratrol) suplementado com 1,0 mg / dia de trans-resveratrol, grupo HRD (Dose Alta de Resveratrol) suplementado com 1,6 mg / dia de trans-resveratrol, e grupo CONT que não receberá suplementação. As doses foram calculadas com base na recomendação descrita nas cápsulas comercializadas nas drogarias e nas doses utilizadas nos ensaios clínicos. Após esse período inicial, a dieta regular (4% de gordura) será substituída por uma dieta aterogênic (30% de gordura) para acelerar o processo aterosclerótico. Os animais serão mantidos nessa condição por mais 16 semanas. Ao final do período experimental, os animais serão eutanasiados. Amostras de sangue e tecido serão coletadas para análise posterior.(AU)

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