Relação entre eventos de precipitação extrema e estiagem e a concentração de material particulado na região metropolitana de São Paulo

• Processo: 21/11348-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de dezembro de 2021
• Vigência (Término): 30 de novembro de 2022
• Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Meteorologia
• Pesquisador responsável: Flávia Noronha Dutra Ribeiro
• Beneficiário: Rafaela Silva Ramos
• Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Poluição atmosférica Mudança climática Qualidade do ar Microclima urbano Material particulado Estiagem Instrumentos meteorológicos Análise de dados Região metropolitana
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Estiagem | Mudanças Climáticas | Poluição atmosférica | precipitação extrema | Clima urbano

Resumo

O presente trabalho busca identificar e quantificar a relação de eventos de precipitação extrema e estiagem e a concentração de material particulado na região metropolitana de São Paulo, a partir da análise de dados meteorológicos de precipitação. Os dias em que o volume de chuva apresenta valores superiores a 95% dos eventos e que acontecem 5% das vezes são considerados eventos extremos. A estiagem é um período prolongado em que a taxa de precipitação é baixa ou nula. Serão avaliadas as concentrações de material particulado antes e depois dos eventos de precipitação extrema e durante os eventos de estiagem entre os anos de 2011 e 2020. A diminuição dos dias de chuvas, principalmente nos períodos chuvosos, pode acarretar em uma piora na qualidade do ar da região e consequentemente trazer malefícios à saúde humana, assim como para toda a biodiversidade local. Através desta coleta e análise de dados busca-se identificar se qualidade do ar é mantida dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Decreto Estadual nº 59113 de23/04/2013, quantas vezes dentro desse período de dez anos esses limites foram ultrapassados e mensurar a influência do regime de chuvas e dos períodos de estiagem na qualidade do ar. Essa informação pode ser usada pelo poder público para evitar episódios de má qualidade do ar no sentido, por exemplo, de limitar a emissão de poluentes. (AU)