Bolsa 21/13550-5 - Espécies de oxigênio reativas, Estresse oxidativo - BV FAPESP
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Caracterização estrutural e funcional da chaperona de mamíferos Asna1 (TRC40)

Processo: 21/13550-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 04 de março de 2022
Data de Término da vigência: 03 de março de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Flavia Carla Meotti
Beneficiário:Bianca Dempsey Pinto
Supervisor: Ursula Jakob
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Michigan, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:19/16224-1 - Análise proteômica do secretoma de células endoteliais: estudo sobre a correlação do ácido úrico e o desenvolvimento da Aterosclerose, BP.DD
Assunto(s):Espécies de oxigênio reativas   Estresse oxidativo   Ácido úrico   Chaperonas moleculares   Mamíferos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Asna1 | Molecular chaperones | Oxidative stress | redox regulation | uric acid | Bioquímica Redox

Resumo

Espécies reativas de oxigênio (EROs) são bem conhecidas na literatura por seu papel em mediar diversos processos celular. Em certas condições, os níveis de ROS podem exceder a capacidade antioxidante das células, o que pode causar dano a proteínas. Para superar essa situação, as células desenvolveram um sistema de chaperonas moleculares que evita a agregação de proteínas mal enoveladas durante condições de estresse. Algumas chaperonas podem ser ativadas como consequência do estresse oxidativo, como a proteína Hsp33 de procariotos e a proteína Get3 de eucariotos. Asna1 (ou TRC40) é o homólogo bem conservado da proteína Get3 de leveduras, esta que tem uma função dupla de direcionar proteínas de membrana para o retículo endoplasmático (RE) em condições livre de estresse e age como uma chaperona redox-regulada sob estresse oxidativo e como resposta a proteínas mal enoveladas. Não se sabe ainda se a proteína Asna1, assim como a Get, também pode agir como chaperona além de sua função já conhecida de direcionamento de proteínas de membrana. Análises preliminares da estrutura e função da Asna1 mostraram que a proteína tem maior atividade de chaperona quando oxidada. Interessantemente, no nosso projeto de pesquisa no Brasil, nós descobrimos que a proteína Asna1 é expressa por células HUVEC expostas à tratamento com ácido úrico, que é bem conhecido por causar inflamação e agir como pró-oxidante. Neste projeto, para elucidar a função da Asna1 em células em cultura celular, iremos investigar o estado redox e a atividade de chaperona, da proteína Asna1 mediante a tratamentos contendo ácido úrico e outros oxidantes para monitorar as modificações oxidativas. Utilizando RNA interferente, também investigaremos o papel da proteína Asna1 em diversas condições de estresse. Essa pesquisa irá permitir uma melhor compreensão da relação do ácido úrico e da proteína Asna1, além de elucidar os papeis da Asna1 em mamíferos. (AU)

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