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Theodor W. Adorno e o jazz: desenvolvimentos, contradições e rupturas de um diagnóstico crítico

Processo: 21/03196-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2021
Vigência (Término): 22 de abril de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia
Pesquisador responsável:Ricardo Musse
Beneficiário:Lucas Fiaschetti Estevez
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/09310-4 - Theodor W. Adorno e o jazz: desenvolvimentos, contradições e rupturas de um diagnóstico crítico, BE.EP.DD
Assunto(s):Teoria sociológica   Theodor W. Adorno   Crítica musical   Indústria cultural   Jazz   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adorno | Crítica Musical | Indústria Cultural | jazz | música comercial | República de Weimar | Theodor W | Teoria Sociológica

Resumo

Este projeto pretende se debruçar sobre a crítica ao jazz de Theodor W. Adorno sob um enfoque sócio-histórico que aborde a gestação, o desenvolvimento e as possíveis contradições de sua posição ao longo de toda sua obra. A interpretação do autor em relação a esse tema vem suscitando há décadas um acalorado debate, embora ainda não tenha sido estudada em profundidade na academia brasileira. A leitura recorrente tende a caracterizar sua posição como uma negação a-histórica e dogmática dessa música. Entretanto, tomamos como hipótese que tais críticas partem de uma confusão a respeito do tipo historicamente determinado de jazz que figura como objeto de análise do autor. A fim de esclarecer esse debate, temos como primeiro objetivo realizar uma análise cronológica da interpretação adorniana a respeito desse objeto, a partir de um acompanhamento minucioso da evolução de suas ideias em seus principais textos, fornecendo assim um panorama do movimento geral de sua argumentação. Como segundo objetivo, iremos caracterizar os contextos musicais com os quais Adorno teve contato, a fim de tornar claro qual tipo específico de jazz figura como objeto de sua interpretação. Por fim, temos como objetivo colocar os desdobramentos maduros de sua crítica à prova das profundas transformações estéticas, sociais e comerciais sofridas pelo jazz a partir da segunda metade do século XX, estabelecendo um diálogo com a literatura a respeito da história e da nova realidade adquirida por essa música. Este ponto servirá para verificarmos nossa segunda hipótese, de que sua crítica ao jazz não deve ser encarada a princípio como uma teoria stricto sensu a respeito de um gênero musical, mas sim como um modelo de crítica relevante para se compreender a atual indústria cultural e os gêneros musicais que nela circulam. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
POR LUCAS FIASCHETTI ESTEVEZ. Cem anos da Escola de Frankfurt: Uma conversa com Martin Jay. Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 35, n. 3, p. 191-214, . (21/03196-0)

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