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Microfósseis das rochas vulcanoclásticas do Grupo Serra Geral: estabelecendo base científica a partir da coleção paleontológica de Harvard e de amostras de campo

Processo: 21/14704-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 12 de abril de 2022
Vigência (Término): 11 de abril de 2023
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Valdecir de Assis Janasi
Beneficiário:Lucas Del Mouro
Supervisor: Javier Ortega-Hernández
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Harvard University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:21/01886-9 - Análises palinológicas de rochas sedimentares e vulcanoclásticas associadas ao Grupo Serra Geral, BP.PD
Assunto(s):Paleontologia   Cretáceo   Microfósseis   Rochas vulcânicas   Formação Serra Geral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cretaceous | microfossils | Paraná-Etendeka LIP | Serra Geral Group | volcaniclastic rocks | paleontologia

Resumo

A Provincia Paraná-Etendeka (PPE), uma das mais conhecidas províncias magmáticas, compreende o intenso magmatismo do Cretáceo Inferior que recobre partes da região Centro-oeste da América do Sul e parte da Namíbia. Durante o último século, a PPE tem sido intensamente estudada, e atualmente é vista como o principal agente que culminou com a abertura do Oceano Atlântico Sul e possivelmente com o Evento Anóxico Weissert (Valangiano). No Brasil, a PPE é reconhecida como Grupo Serra Geral (GSG), sobreposta e interdigitada com os arenitos eólicos da Formação Botucatu (FB). Recentemente, estudos realizados em rochas sedimentares e vulcanoclásticas associadas ao GSG trouxeram novas informações a respeito das condições paleoambientais vigentes durante o intervalo Jurássico Superior - Cretáceo Inferior na região. A partir da identificação de assinaturas petrográficas como, sedimento vesiculado e fraturas preenchidas por sedimento fino, indagou-se a presença de lagos isolados e a passagem de condições paleoclimáticas secas para úmidas. Esses novos dados trouxeram uma questão intrigante a respeito da presença ou não de vida nesses ambientes deposicionais não convencionais. Apesar da resposta positiva obtida a partir da recente descoberta de raros microfósseis associados a sucessão vulcânica, o estudo deste curioso material paleontológico tem sido retardado pela ausência de fósseis com características diagenéticas similares que permitam uma comparação congruente. Dessa forma para superar essa barreira, esse projeto de pós-doutoramento se volta ao estudo da extensa coleção de Paleontologia de Invertebrados do Museum de Zoologia Comparada da Universidade de Harvard, a fim de estabelecer um conhecimento de base a respeito de: Como as associações de microfósseis preservadas em rochas vulcanoclásticas são afetadas pela diagênese? Como esse impacto pode limitar o uso das associações em estudos paleoambientais e paleoclimáticos? Adicionalmente, o projeto de pós-doutoramento será complementado pelo estudo de fósseis corporais altamente metamorfizados do Cambriano da Formação Weeks, Utah; assim como de peperitos atuais do Hawaii. (AU)

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