Compostos bioativos da casca de jabuticaba e seus respectivos metabólitos durante a digestão

• Processo: 21/13568-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
• Data de Início da vigência: 08 de abril de 2022
• Data de Término da vigência: 04 de outubro de 2022
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
• Pesquisador responsável: Mário Roberto Maróstica Junior
• Beneficiário: Livia Mateus Reguengo
• Supervisor: Francisco Tomas-Barberan
• Instituição Sede: Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), Espanha
• Vinculado à bolsa: 19/25048-2 - Bioacessibilidade de casca de jabuticaba em modelo colônico dinâmico e efeito anti-inflamatório em macrófagos, BP.DD
• Assunto(s): Biotransformação Bioacessibilidade Compostos fenólicos Digestão in vitro Jabuticaba Cascas Antocianinas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: antocianinas | biotransformação | Compostos fenólicos | digestão in vitro | Alimentos e Nutrição

Resumo

A jabuticaba, também conhecida como 'berry brasileira', é uma fruta pequena e redonda que pertence à família das Myrtaceae e é nativa da Mata Atlântica brasileira. A jabuticaba é consumida in natura ou destinada à produção de alimentos, tendo suas sementes e cascas descartadas, o que gera problemas ambientais. A casca de jabuticaba é rica em antocianinas (cianidina e delfinidina) e ácidos fenólicos (ácidos elágico e gálico) e tem sido amplamente relatada por seus efeitos benéficos à saúde humana. Apesar da ampla ingestão de polifenóis pela dieta, apenas uma pequena porção é realmente absorvida pelo organismo. Consequentemente, uma parte considerável dos compostos fenólicos atinge o cólon e são metabolizados pela microbiota intestinal por meio de biotransformação envolvendo uma série de reações que podem melhorar o grau de biodisponibilidade dessas moléculas. Dada a importância da bioacessibilidade e as questões éticas e de amostragem em experimentos in vivo, as simulações in vitro que podem mimetizar a composição e atividade microbiológica em diferentes regiões do intestino humano, oferecem vantagens únicas para o estudo da biotransformação de compostos bioativos. O Simulador de Ecossistema Microbiano Intestinal Humano (SHIME) é um modelo intestinal dinâmico in vitro capaz de mimetizar mudanças ambientais e parâmetros físico-químicos em todo o trato gastrointestinal. Como o destino dos (poli)fenóis é muito dependente de quaisquer mudanças estruturais que ocorram antes da absorção e disposição em tecidos e células alvo, a identificação e quantificação de seus metabólitos são de extrema importância no contexto da biodisponibilidade geral e potenciais benefícios para a saúde de fenólicos e flavonóides dietéticos. O objetivo deste projeto é analisar o perfil fenólico de compostos bioativos da casca de jabuticaba e seus respectivos metabólitos ao longo da digestão. (AU)