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Escritos de um exilado: um letrado entre Portugal e Castela (século XV)

Processo: 21/14127-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Susani Silveira Lemos Franca
Beneficiário:Paloma Caroline Catelan
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):História medieval   História antiga   Bilinguismo   Obra literária   Portugal   Castela (Espanha)   Análise de conteúdo   Século XV
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Castela | letrados | Portugal | produção escrita | século XV | História Medieval

Resumo

No século XV, em Portugal, a produção letrada teve significativo impulso, todavia, ainda se manteve sob a tutela da alta nobreza, cujos membros deixaram obra - às vezes em exemplares únicos de determinado gênero - representativa do que estimavam para o seu grupo e o seu povo. Entre esses escritos de caráter moralizante, sobressaem alguns produzidos por um nobre cuja vida foi marcada pelo infortúnio do exílio, Pedro de Coimbra. Em razão das perseguições sofridas pelo seu pai, o Infante D. Pedro de Portugal, filho de D. João I, morto em Alfarrobeira, Pedro de Coimbra foi exilado na corte de Castela entre 1449 e 1456. Enquanto homiziado em terras estrangeiras, sua produção literária, permeada de lamentações, foi significativamente impulsionada e ele escreveu suas obras, que são reconhecidas como as mais notáveis, na língua que era, naquela altura, a mais prestigiada e mais corrente para expressar ideais moralizantes peninsulares, o castelhano. Considerando que a escrita do Condestável D. Pedro de Portugal foi pioneira no bilinguismo luso-castelhano e que sua trajetória é marcada por suas ligações com os reinos peninsulares, a presente pesquisa tem como objetivo analisar em que medida o desterro e os contatos nele estabelecidos são marcantes na produção letrada de D. Pedro, estimulando reflexões de ordem moral e expressando trocas ibéricas, de escritos e ideias, de longa data. (AU)

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