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Contribuição do omento para a imunidade de barreira intestinal

Processo: 21/12768-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2022
Vigência (Término): 30 de abril de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Denise Morais da Fonseca
Beneficiário:Guilherme William da Silva
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Resposta inflamatória   Trato gastrointestinal   Mucosa intestinal   Omento   Resposta imune
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:barreira | Intestinal | Omento | Imunologia de Mucosas

Resumo

A mucosa intestinal é a maior área do corpo exposta ao ambiente externo e a antígenos de origem microbiana e alimentar. Ao mesmo tempo em que opera na absorção de nutrientes, a mucosa intestinal, junto aos tecidos linfoide e adiposo associados, possui sensores imunológicos e neuroendócrinos que integram sinais de alteração da homeostase, elaboram respostas a patógenos e mantêm a tolerância imunológica a antígenos inócuos. Neste contexto, respostas canônicas são induzidas no intestino, como a produção de IgA e a ativação de linfócitos Th17, de subtipos específicos de células linfoides inatas (ILCs) e de células T reguladoras (Treg). Enquanto as Tregs promovem tolerância a antígenos orais e regulam respostas inflamatórias patológicas, células produtoras de anticorpos e linfócitos inatos e adaptativos controlam infecções e atuam na manutenção da microbiota comensal. Entretanto, trabalhos utilizando modelos de infecção ou de doenças intestinais inflamatórias crônicas sugerem que outros mecanismos possam atuar para sustentar a homeostase nos tecidos de mucosa. Estudos recentes destacam a contribuição de outros tecidos, em particular o tecido adiposo, neste processo. O omento, por exemplo, é um dos maiores compartimentos de tecido adiposo humano, e se encontra relacionado com a cavidade peritoneal. Estruturalmente, o omento contém agregados linfoides (milky spots) que abrigam populações de macrófagos, linfócitos B, T e ILC2. Entretanto, pouco se sabe sobre a contribuição das células provenientes na imunidade contra patógenos intestinais. Resultados obtidos por nosso grupo indicam um aumento em tamanho e em número destes agregados linfoides após eventos de infecção do trato gastrointestinal, sugerindo uma possível comunicação com a mucosa intestinal. Logo, no presente projeto pretendemos utilizar diferentes modelos de infecção gastrointestinal para analisar a resposta imunológica no omento e sua contribuição para os mecanismos de imunidade de barreira.(AU)

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