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Corporalidades, gestualidades e visualidades - uma etnografia de escolas bilíngues para surdos

Processo: 21/06206-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2021
Vigência (Término): 30 de setembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Cynthia Andersen Sarti
Beneficiário:Cibele Barbalho Assensio
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):Corporeidade   Pessoas com deficiência auditiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia do corpo | Corporalidade | Corporeidade | escolas bilíngues para surdos | Libras - Língua Brasileira de Sinais | Surdos | Antropologia do Corpo

Resumo

Este projeto propõe uma investigação sobre as corporalidades presentes nas salas de aula das escolas bilíngues para surdos. As maneiras de usar o sentido da visão, as formas de se valer das mãos, das expressões faciais e do corpo são o escopo de atenção desta proposta de pesquisa doutoral. Considerando referenciais do que já foi discutido em bibliografia sobre o tema, procuro explorar as seguintes questões: que corporeidade se pode depreender desse ambiente escolar, no qual se fala com as mãos e ouve-se com os olhos? De que maneiras as experiências descritas pelo discurso linguístico-cultural da surdez podem ser corporificadas? A presente pesquisa tem como objetivos descrever a feitura corporal no ambiente das escolas bilíngues para surdos, tomando a corporalidade como um campo metodológico indeterminado, e analisar o processo de corporificação da gestualidade e visualidade a partir das experiências corporais mapeadas na comunicação entre alunos surdos. Para atingir os objetivos colocados, será realizada pesquisa etnográfica, com a utilização de observação participante. Esse empreendimento envolverá, por parte da pesquisadora, o aprendizado corporal da gestualidade e da visualidade, bem como suas experiências de pesquisa anteriores com a Libras e com os surdos e sua trajetória profissional como professora nesses espaços. Ainda, serão objetos de reflexão a posição ocupada pela pesquisadora em termos de sua condição de pessoa ouvinte/não-surda e questões de gênero, classe, raça, geração e outros marcadores possivelmente notáveis no universo da pesquisa e nas relações pesquisadora/pesquisados.

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