Biodegradação em solo de fertilizantes de eficiência melhorada constituídos por poli(álcool vinílico) e microesferas de amido

• Processo: 21/14234-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2022
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Inorgânica
• Pesquisador responsável: Roselena Faez
• Beneficiário: Rodrigo Ragazzi dos Santos
• Instituição Sede: Centro de Ciências Agrárias (CCA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Araras , SP, Brasil
• Assunto(s): Agricultura Liberação controlada de fármacos Microesferas Biodegradação Respirometria Microscopia óptica Microscopia eletrônica de varredura Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier Difração por raios X
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Agricultura | biodegradavel | Liberação Controlada | Nutrientes | Estudo de materiais poliméricos aplicados à agricultura.

Resumo

Os fertilizantes de eficiência melhorada (FEM) surgem como uma alternativa para a aplicação mais eficiente dos fertilizantes, pois atenuam impactos ambientais e mantém disponíveis por mais tempo os nutrientes necessários às fases de crescimento das plantas. Um grande desafio atual é o desenvolvimento de FEM constituídos de materiais que degradem após cumprirem sua função de liberação dos nutrientes. Dessa maneira, é essencial desenvolver materiais biodegradáveis e compreender os processos de biodegradação. Este trabalho tem como objetivo avaliar e estabelecer um perfil de biodegradação em solo de um FEM constituído de poli(álcool vinílico), PVA, e microesferas de amido/micronutriente. As microesferas serão preparadas por spray drying e os compósitos PVA/microesferas por processamento térmico em câmara de mistura interna. A biodegradação será avaliada pelo método de respirometria de Bartha, e a microbiota do solo será caracterizada macroscopicamente através do crescimento em placas e contagem de unidades formadoras de colônia e microscopicamente por microscopia óptica. Os materiais serão caracterizados estrutural, morfológica e termicamente antes e após o processo de biodegradação, pelas técnicas de espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), difratometria de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e análise termogravimétrica (TGA). Espera-se estabelecer um perfil de biodegradação do material e correlacioná-lo com possíveis alterações estruturais e sua influência na microbiota do solo. (AU)