Bolsa 21/03235-5 - Resposta imune, Imunossenescência - BV FAPESP
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Avaliação da resposta imune/inflamatória sistêmica e das vias aéreas superiores para a vacina contra o SARS-CoV-2 em idosos que mantinham uma rotina regular de exercícios físicos anteriormente a pandemia

Processo: 21/03235-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2022
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:André Luis Lacerda Bachi
Beneficiário:Brenda Rodrigues Silva
Instituição Sede: Universidade de Santo Amaro (UNISA). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Resposta imune   Imunossenescência   Inflamação   Anticorpos   Citocinas   COVID-19   SARS-CoV-2
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anticorpos | citocinas | Covid-19 | imunossenescência | inflamação | linfócito | Imunologia

Resumo

A atual pandemia originada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19, tem se apresentado como um dos maiores desafios sanitários em escala global deste século. A sintomatologia dessa doença varia desde a ausência de sintomas até quadros mais graves caracterizados pela síndrome respiratória aguda grave. Estudos epidemiológicos mostram que a população idosa tem sido a mais afetada por esse vírus, sendo estes, os que contabilizam os maiores casos graves da doença e óbitos. Neste sentido, tem sido proposto que um dos fatores que levam a população idosa ser a mais afetada pela COVID-19 é a ocorrência do fenômeno conhecido como imunossenescência, que se caracteriza pelo expressivo declínio das respostas do sistema imune associada ao envelhecimento. É sabido que as alterações associadas à imunossenescência têm impacto direto tanto sobre o sistema imune inato quanto adquirido, desencadeando um aumento na incidência de doenças infecciosas, morbidade e mortalidade nessa população. No intuito de diminuir e/ou conter as altas taxas de contágio e a mortalidade pelo SARS-CoV-2, a vacinação contra o COVID-19 vem sendo realizada. Contudo, uma importante questão que merece ser destacada diz respeito ao fato de não haver dados que demonstrem com exatidão que as vacinas disponibilizadas em nosso território são capazes de gerar a proteção que se espera em idosos. Neste sentido, vale ressaltar que nosso grupo tem desenvolvido estudos mostrando que idosos praticantes regulares de exercícios físicos apresentam melhor resposta a vacinação, especificamente contra a gripe, quando comparados a idosos não praticantes ou sedentários. Contudo, pelas restrições impostas pela pandemia, a manutenção da prática regular de exercícios físicos pela população idosa tem sido um grande desafio para todos os envolvidos. Diante disso, propomos neste estudo avaliar a resposta imune e inflamatória sistêmica e das vias aéreas superiores para a vacina contra o SARS-CoV-2 em idosos que praticavam regularmente exercícios físicos. Para isso, foram convidados a participar voluntariamente deste estudo idosos de ambos os sexos, com idades entre 60 e 85 anos, que mantiveram uma rotina regular de prática de exercícios físicos por, pelo menos 12 meses, antes do início da quarentena (grupo EF, n=70) ou que não praticavam exercícios físicos regularmente (NEF, n=35). Todos os voluntários foram submetidos à vacinação contra o SARS-CoV-2. Amostras de saliva e sangue foram obtidas antes e 30 dias após a administração da segunda dose da vacina contra o SARS-CoV-2 e serão utilizadas para avaliação das concentrações das imunoglobulinas A, M e G especificas para o SARS-CoV-2, dos títulos de anticorpos neutralizantes, das citocinas, dos peptídeos antimicrobianos e do perfil de ativação de linfócito T. (AU)

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