Caracterização de pessoas que vivem com HIV/AIDS com 50 anos ou mais atendidos em serviço de referência do interior do estado de São Paulo

• Processo: 21/15203-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de março de 2022
• Vigência (Término): 30 de novembro de 2022
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Lenice Do Rosário de Souza
• Beneficiário: Douglas Inomata Cardoso da Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Infectologia AIDS HIV Envelhecimento Comorbidade Terapia antirretroviral de alta atividade Idosos Estratégias terapêuticas Estudos retrospectivos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aids | comorbidade | Envelhecimento | Hiv | idoso | Terapia Antirretroviral | Infectologia

Resumo

A combinação de múltiplas classes de drogas potentes e eficazes na terapia antirretroviral (TARV) reduziu drasticamente a morbimortalidade associada à infecção pelo HIV. O aumento da expectativa de vida foi responsável por assegurar o processo de envelhecimento das pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA). Nesse momento, novos desafios e novas demandas surgem, uma vez que para esses pacientes, o envelhecimento ocorre mais precocemente e de maneira mais acentuada, estando associado a maior taxa de comorbidades não associadas ao HIV. Grande parte da literatura científica que discorre sobre esse processo advém das experiências de países desenvolvidos. O objetivo principal desse projeto é caracterizar os indivíduos com 50 anos ou mais de idade, infectados pelo HIV ou com aids, em acompanhamento no Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia "Domingos Alves Meira" (SAE-DAM), referência no interior do estado de São Paulo. Trata-se de estudo de coorte retrospectiva exploratória, no qual serão avaliadas as PVHIV, com 50 anos ou mais, que estão em acompanhamento no SAE-DAM, entre os anos 1985 e 2021. Estes pacientes serão avaliados em relação às características clínicas, epidemiológicas, imunológicas e virológicas. Com a caracterização desses pacientes, espera-se identificar necessidades e particularidades específicas desse grupo. Tais informações irão auxiliar no estabelecimento de novas estratégias e abordagens a fim de garantir melhor assistência e melhor qualidade de vida para essa população.(AU)