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Avaliação da ativação diferencial dos inflamassomas em células gliais e neurônios murinos e humanos em resposta ao SARS-CoV-2

Processo: 20/13493-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de abril de 2022
Vigência (Término): 30 de setembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Karina Ramalho Bortoluci
Beneficiário:Ingrid Sancho de Farias
Instituição Sede: Centro de Terapia Celular e Molecular. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Inflamassomos   Neuroglia   Neurônios   SARS-CoV-2   Betacoronavirus   COVID-19   Vírus Zika   Sistema nervoso central   Neuroinflamação   Controle de infecções
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células Gliais | inflamassomas | iPSC | SARS-CoV-2 | Zikv | Imunologia

Resumo

Diversos vírus têm a capacidade de invadir o Sistema Nervoso Central (SNC), podendo infectar células residentes e causar grave neuroinflamação pela ativação do sistema imune inato. É conhecido que esses processos altamente inflamatórios são influenciados pela ativação dos inflamassomas, que são plataformas multiproteicas presentes no citosol de diferentes tipos celulares, capazes de ativar a protease caspase-1, levando à secreção de IL-1²/IL-18 e à morte celular por piroptose. Já foi demonstrado que o Vírus Zika (ZIKV) é capaz de modular a ativação dos inflamassomas em diferentes tipos celulares, gerando respostas distintas. No entanto, o ZIKV infecta principalmente células do SNC e não está bem estabelecido o papel da ativação dos inflamassomas nessas células. Como outros vírus humanos neuroinvasivos bem conhecidos, os vírus respiratórios também podem danificar o SNC como resultado de respostas imunes mal direcionadas do hospedeiro e a infecção pelo SARS-CoV2 vem cada vez mais sendo relacionada a danos neurológicos. Sabe-se que a infecção pelo novo coronavírus pode estimular uma tempestade de citocinas inflamatórias promovendo a Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda (Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS)), fibrose, distúrbios hematológicos e neurológicos, entre outros, podendo levar à falência de órgãos e óbito. Recentemente, foi demonstrada a ativação dos inflamassomas em monócitos de pacientes com COVID-19 e a relação dessa ativação com a gravidade da doença. No entanto, não se sabe o papel dessas plataformas no SNC. Assim, considerando que a atividade dos inflamassomas é crítica para a resposta do hospedeiro a agentes patogênicos, podendo também resultar em exacerbação de neuropatologias, o objetivo deste projeto é elucidar os mecanismos pelos quais os inflamassomas são modulados em resposta a infecções virais em células do SNC murinas e humanas e as consequências de sua ativação para o controle da infecção e neuroinflamação. (AU)

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