Bolsa 22/00852-6 - Amido, Amido resistente - BV FAPESP
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Avaliação do potencial prebiótico do amido retrogradado (amido resistente tipo 3) obtido por modificação física

Processo: 22/00852-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de março de 2022
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2022
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Tecnologia de Alimentos
Pesquisador responsável:Flávia Villas Boas
Beneficiário:Jasmine de Carvalho Bianchi
CNAE: Fabricação de amidos e féculas de vegetais e de óleos de milho
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Vinculado ao auxílio:19/23053-9 - Avaliação do potencial prebiótico do amido retrogradado (amido resistente tipo 3) obtido por modificação física, AP.PIPE
Assunto(s):Amido   Amido resistente   Prebióticos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:amido | amido resistente | efeitos beneficos | Modificação de amido | modificação física | prebiótico | Quimica e tecnologia de amidos

Resumo

A demanda por alimentos mais saudáveis tem crescido nos últimos anos impulsionando o desenvolvimento de ingredientes com tal característica. O amido retrogradado é resistente à ação das enzimas digestivas, sendo denominado amido resistente tipo 3 (AR3), mostrando efeitos positivos em caso de diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e câncer colorretal. Estudos tem relatado que o amido resistente pode ser fermentado pelas bactérias presentes na microbiota intestinal humana, razão pela qual pode ser considerado como um ingrediente potencialmente prebiótico. De acordo com tipo de amido resistente bem como com sua fonte botânica diferentes mudanças na microbiota intestinal podem ser promovidas, estimulando o crescimento de diferentes micro-organismos. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é analisar o efeito prebiótico do amido resistente tipo 3 obtido a partir do amido de mandioca modificado fisicamente, na viabilidade de bactérias probióticas (Lactobacillus rhamnosus GG e Bifidobacterium animalis subsp. Lactis), bem como avaliar os seus efeitos, combinado com a bactéria probiótica na modulação da microbiota intestinal usando o modelo SHIME®. A proposta visa compreender os efeitos prebióticos promovidos pelo amido resistente tipo 3 na microbiota intestinal, bem como os mecanismos de ação envolvidos, levando em consideração que esses são específicos para cada linhagem probiótica estudada. O amido resistente que será avaliado consiste do amido de mandioca modificado por ultrassom antes da retrogradação, uma forma de energia limpa e ecologicamente correta. Com a realização desse projeto espera-se mostrar os efeitos benéficos do amido resistente tipo 3 obtido a partir do amido de mandioca, bem como encontrar a linhagem probiótica que apresente resultados mais promissores quando combinado com o amido resistente tipo 3, identificando os principais micro-organismos presentes nos vasos do colo e como eles podem influenciar na saúde humana. A identificação e caracterização dos efeitos prebióticos do amido resistente tipo 3 possibilita a comercialização desse ingrediente para uma ampla gama de indústrias alimentícias, visando futuras operações no mercado de prebióticos no Brasil, expandindo nossas áreas de atuação.

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