O psíquico e o vital: psicologia e metafísica em Bergson e Freud

• Processo: 21/12366-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Paulo César Rodrigues
• Beneficiário: Paulo César Rodrigues
• Pesquisador Anfitrião: Caterina Zanfi
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: École Normale Supérieure, Paris (ENS), França
• Assunto(s): Sigmund Freud Metafísica Psicanálise Psicologia Virtualidade Filosofia da psicanálise Henri Bergson
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bergson | Freud | metafísica | Psicanálise | Psicologia | virtualidade | Filosofia da psicanálise

Resumo

O objetivo desta pesquisa não é exatamente cotejar os temas comuns, abordados quase simultaneamente por Bergson e Freud (a afasia, o cômico, o sonho etc.), iniciativa muito encontrada nos trabalhos sobre as relações entre os dois autores. Almeja-se aqui examinar a relação entre psicologia e metafísica, tendo como referência a metafísica da virtualidade, proposta por Bergson, e a psicologia das profundezas, viabilizada pela psicanálise. O escopo geral desta investigação é, portanto, o de determinar em que medida o bergsonismo pode fundamentar filosoficamente uma psicologia como a freudiana. A partir dessa indagação inicial, desdobram-se duas linhas de desenvolvimento: uma teoria filosófica do psiquismo, presente na obra de Bergson, a qual poderia ser alinhada à compreensão freudiana do aparelho psíquico; e uma teoria filosófica da vida, igualmente desenvolvida pelo pensador francês, e que poderia alicerçar a teoria psicanalítica. No entanto, a presente pesquisa irá se concentrar somente no aspecto metodológico ou gnosiológico dessa intersecção entre Bergson e Freud. Trata-se, então, de aplicar a crítica bergsoniana à metafísica tácita da psicologia empírica também à psicanálise, e propor suas elaborações filosóficas como a metafísica "precisa" do freudismo, a despeito de vários pontos de divergência. De resto, as duas linhas de desenvolvimento mencionadas acima serão objetos de investigações ulteriores. (AU)