Bolsa 21/08597-2 - Patrimônio cultural, Patrimônio ferroviário - BV FAPESP
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Novos olhares sobre o patrimônio industrial ferroviário: cultura e sociedade na Vila de Paranapiacaba (1946-1981)

Processo: 21/08597-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Eduardo Romero de Oliveira
Beneficiário:Pedro Henrique Victorasso
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/14902-5 - Humanidades digitais, história oral e participação civil: novas metodologias de pesquisa sobre patrimônio cultural, BE.EP.DR
Assunto(s):Patrimônio cultural   Patrimônio ferroviário   História oral   Memória social   Paranapiacaba (SP)   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:história oral | Memória Ferroviária | Patrimônio Ferroviário | vila de Paranapiacaba | Patrimônio Cultural

Resumo

O presente projeto de pesquisa tem como objetivo reconstituir a memória social dos moradores da Vila de Paranapiacaba a fim de contribuir para uma visão mais alargada desse bem cultural com valor histórico, tombado na esfera federal, estadual e municipal. Partimos da hipótese de que não há uma coincidência clara entre as memórias sociais atualmente existentes e os bens ferroviários protegidos. A pergunta que se coloca é: As práticas atuais de reconhecimento dos patrimônios industriais ferroviários dão conta da preservação de elementos sociais já conceituados? Desse modo, pretendemos recuperar as memórias dos moradores e ex-moradores da Vila de Paranapiacaba entre os anos de 1946 e 1981. O recorte temporal escolhido marca o fim da concessão do trecho da ferrovia à SPR, que, em 1946, foi encampada pelo governo brasileiro e, logo depois, nomeada como Estrada de Ferro Santos Jundiaí (EFSJ). O ano de 1981, por sua vez, é referente à desativação total do sistema funicular, que resultou em aposentadorias, demissões e, por conseguinte, num êxodo dos trabalhadores para municípios da região. Entendemos que esse período de transição de um modelo de gestão inglesa para a administração brasileira gerou mudanças na sociabilidade da população desse local. Para que possamos verificar essas questões, serão realizadas entrevistas com moradores e ex-moradores que vivenciaram o período estudado, de acordo com a metodologia da História Oral. Também utilizaremos como fontes históricas os processos de tombamento da vila, o acervo do Museu de Santo André e acervos particulares de famílias de ferroviários. Sendo assim, nossa proposta de pesquisa busca contribuir para uma visão mais ampla deste patrimônio histórico e cultural ao abordar aspectos do lazer e da religiosidade, a partir de elementos da cultura intangível. (AU)

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