Bolsa 21/04637-0 - Sociologia educacional, Ensino e aprendizagem - BV FAPESP
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A escrevivência de Conceição Evaristo e o ensino de sociologia para as juventudes: a produção intelectual de mulheres afro-latino-americanas na escola

Processo: 21/04637-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Maria Valeria Barbosa
Beneficiário:Maria Eduarda de Moraes Torres
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Sociologia educacional   Ensino e aprendizagem   Intelectualidade   Ambiente escolar   Experiências de vida   Cotidiano   Mulheres   Afrodescendentes   Teoria histórico-cultural
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ensino de sociologia | escrevivência | Juventudes | Mulheres Afro-latino-americanas | Teoria Histórico-Cultural | Sociologia da Educação

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo compreender, a partir da Teoria Histórico-Cultural (THC), como a escrevivência - conceito e método de Conceição Evaristo - pode contribuir para o ensino-aprendizagem de Sociologia no Ensino Médio. A "escrita de nós" ou a escrevivência, de acordo com a autora, é intimamente ligada às suas experiências e as de outras mulheres negras, comuns por viverem em um contexto histórico-social permeado por contradições de raça, etnia, gênero e classe (EVARISTO, 2011). Essa escrita poética traz ao centro narrativas subalternizadas e, assim, nos permite evidenciar produções intelectuais, principalmente de mulheres afro-latino-americanas. Ao ensino-aprendizagem de Sociologia, essas narrativas permitem a problematização da realidade social a partir das vivências dos/as estudantes, integrantes desse contexto contraditório. Conhecendo essas histórias, reconhecendo-se nelas e produzindo-as, os/as estudantes poderão se compreender como produtores/as da história e do saber e engendrar sentido ao que fazem na escola. Assim, há uma possibilidade de que o ambiente escolar cumpra sua função de socializar os saberes elaborados no decorrer da história humana, incluindo a produção intelectual que, muitas vezes, não se encontra neste espaço. Dessa forma, esse projeto visa, a partir de diálogos com autoras, sobretudo, feministas: analisar a contribuição da escrevivência ao ensino-aprendizagem e ao diálogo com as juventudes, relacionando-a aos conceitos de vivência e atividade humana da THC; refletir sobre a potencialidade do método para o resgate da produção intelectual de mulheres afro-latino-americanas, a partir de conceitos de Boaventura de Sousa Santos; realizar uma análise de conteúdo do livro Insubmissas Lágrimas de Mulheres; indicar possibilidades de utilização da escrevivência nas aulas de Sociologia do Ensino Médio. (AU)

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