Eu não sou um intelectual, escrevo com o corpo: questões de performance, escrita e inscrição do eu: uma leitura da hora do lixo de Clarice Lispector

• Processo: 21/14109-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2023
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
• Pesquisador responsável: Paloma Vidal
• Beneficiário: Thiago Henrique da Silva
• Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
• Assunto(s): Literatura contemporânea Clarice Lispector Século XX
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Clarice Lispector | Escritas de si | performance autoral | Literatura contemporânea

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo explorar a performance autoral dos narradores da última fase da obra de Clarice Lispector, que chamaremos de a hora do lixo: Via crucis do corpo, A hora da estrela e Um sopro de vida. Faremos para isso um percurso pelas crises da literatura no século XX, como a crise de representação e crise do autor, passando pelo retorno do autor enquanto ponto de partida para uma possibilidade de uma escrita de si. Pretende-se compreender as diversas formas através das quais Clarice Lispector se vale para se escrever e se inscrever em seu texto, usando da performance autoral como principal ferramenta estética para o fazer literário. Em suma, este é um estudo que visa inscrever Clarice Lispector no que chamamos de "crítica dobradiça", que é uma passagem por correntes literárias e críticas que ora desconsideram o autor, ora o tomam como centro da análise, entendendo este fenômeno estético clariceano como um produto de um emaranhado de crises.(AU)