Bolsa 19/25035-8 - Neurofarmacologia, Córtex pré-frontal - BV FAPESP
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Estudo do envolvimento da proteína de ligação de CRF (PL-CRF) no córtex pré-frontal medial (CPFM) no controle das respostas cardiovasculares, neuroendócrinas e comportamentais desencadeadas por estresse psicológico agudo e crônico em ratos

Processo: 19/25035-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 29 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Cleopatra da Silva Planeta
Beneficiário:Leandro Augusto de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/00282-8 - Papel da sinalização dos receptores glicocorticóides corticolímbico na patologia do estresse traumático, BE.EP.PD
Assunto(s):Neurofarmacologia   Córtex pré-frontal   Resposta do sistema cardiovascular   Proteínas de transporte
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cardiovascular | córtex pré-frontal medial | estresse | Proteína de ligação de CRF | Ratos | Neurofarmacologia

Resumo

O córtex pré-frontal medial (CPFM) é uma região límbica localizada no telencéfalo, que é implicado no controle das respostas cardiovasculares, neuroendócrinas e comportamentais ao estresse. Entretanto, os mecanismos neuroquímicos no CPFM, especialmente neuropeptidérgicos, associados ao controle das respostas ao estresse ainda são pouco compreendidos. É bem descrita a ampla distribuição da proteína de ligação de CRF (PL-CRF) por todo o encéfalo em humanos e roedores, incluindo o CPFM. O neuropepetídeo fator de liberação de corticotrofina (CRF) também foi identificado em interneurônios no córtex. Além disso, o CRF e a urocortina 1 foram identificados em terminais no CPFM oriundos de outras áreas. Em relação aos receptores, tem sido reportado que o CPFM de roedores expressa predominantemente o receptor CRF1, porém alguns estudos reportaram a expressão do receptor CRF2 no córtex pré-frontal de primatas não-humanos e humanos e roedores. O estresse ativa neurônios que expressam CRF no CPFM e a neurotransmissão CRFérgica no CPFM já foi reportada estar envolvida na expressão de comportamentais relacionadas à ansiedade, bem como em prejuízos cognitivos causados pelo estresse. Apesar dessas evidências, em uma ampla busca na literatura nós não encontramos estudos que tenham avaliado o envolvimento da PL-CRF no CPFM nas respostas fisiológicas e comportamentais induzidas por estímulos aversivos. Além disso, a possível participação da neurotransmissão "CRFérgica" no CPFM no controle da função cardiovascular em condições de repouso ou durante a exposição a estímulos aversivos nunca foi explorada. Também, apesar das evidências da expressão do receptor CRF2 no CPFM, o envolvimento desse receptor no CPFM no controle das respostas ao estresse nunca foi avaliado. O modelo de testemunha à derrota social consiste em uma abordagem alternativa usando o modelo experimental de derrota social, em que um animal denominado "testemunha" assiste à interação social agressiva entre co-específicos, porém com ausência de contato físico. Esse modelo é descrito como uma alternativa que permite a avaliação do componente psicológico do estresse de derrota social, sem interferência dos componentes físicos inerentes à interação agressiva. Assim, o presente estudo tem os seguintes objetivos: 1) avaliar o papel da PL-CRF no CPFM sobre as respostas cardiovasculares, neuroendócrinas e comportamentais desencadeadas pela exposição aguda ao estresse de testemunha à derrota social, e comparar com o controle exercido pelos receptores CRF1 e CRF2 locais; 2) investigar se a PL-CRF no CPFM atua como um "sequestrador" de CRF/UCN ou como um modulador facilitatório da neurotransmissão CRFérgica no controle das respostas cardiovasculares, neuroendócrinas e comportamentais provocadas por uma sessão aguda de estresse de testemunha à derrota social. 3) avaliar o papel da PL-CRF no CPFM sobre as alterações cardíacas, autônomas, neuroendócrinas e comportamentais desencadeadas pela exposição crônica ao estresse de testemunha à derrota social, e comparar com o controle exercido pelos receptores CRF1 e CRF2 locais; 4) investigar o efeito da exposição aguda ao estresse de testemunha à derrota social sobre o RNAm da PL-CRF e dos receptores CRF1 e CRF2 no CPFM; bem como as consequências da exposição crônica a esse estressor sobre os níveis proteicos da PL-CRF e dos receptores CRF1 e CRF2 no CPFM. (AU)

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