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Efeito da doxiciclina sobre o controle autonômico cardiocirculatório na insuficiência cardíaca induzida pelo infarto do miocárdio em ratos

Processo: 22/00203-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Rubens Fazan Junior
Beneficiário:Lucas Patrick Rocha Costa
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/06043-7 - Modulação autonômica (simpática e parassimpática) das respostas inflamatórias e cardiocirculatórias em situações fisiopatológicas clínicas e experimentais, AP.TEM
Assunto(s):Insuficiência cardíaca   Metaloproteinases   Doxiciclina   Variabilidade da frequência cardíaca   Ecocardiografia   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doxiciclina | Insuficiência Cardíaca | metaloproteinases | simpático | Variabilidade da Freqüência Cardíaca | Fisiologia Cardiovasular

Resumo

A Doxiciclina (DOXI), um antibiótico de amplo espectro que quando administrado em doses baixas (não antimicrobianas), possui efeito inibitório sobre as metaloproteinases da matriz extracelular (MMP), mediadores inflamatórios, e moléculas efetoras associadas ao infarto do miocárdio (IM). Estudos mostraram que a DOXI reduz o remodelamento ventricular e diminui a suscetibilidade de arritmias cardíacas após o IM. O aumento das MMP é, possivelmente, um dos fatores que contribui para aumento de mediadores inflamatórios e de espécies reativas de oxigênio e, consequentemente, para o aumento da atividade simpática cardíaca e disfunção barorreflexa no IM. É possível que a inibição das MMP possa atuar sobre a progressão da disfunção autonômica causada pelo IM, por meio da redução do estresse oxidativo e do processo inflamatório local e sistêmico. Objetivo. Avaliar se a inibição das MMP pela DOXI impede as alterações autonômicas e a disfunção barorreflexa durante o estabelecimento da insuficiência cardíaca (IC) após o IM, por meio de seus efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes. Métodos. Serão utilizados ratos Wistar, com IM causado pela ligadura da artéria coronária esquerda, ou cirurgia fictícia (controles), tratados, ou não, com DOXI (30 mg/kg/dia, p.o.) durante 4 semanas. Ao final do tratamento, a função cardíaca será avaliada pela ecocardiografia, e os ratos serão instrumentados com eletrodos de eletrocardiografia e cateter venoso. No dia seguinte, será realizado o registro do eletrocardiograma (ECG), com os animais acordados, para análise da variabilidade do intervalo RR (iRR), e avaliação do tono autonômico (simpático e parassimpático) cardíaco por meio dos bloqueadores de receptores autonômicos (metilatropina e propranolol). Após o registro do ECG os animais serão instrumentados com um cateter na artéria femoral e, após 24 h, será realizado o registro da pressão arterial (PA) para avaliação da Função Barorreflexa Espontânea e a Variabilidade da PA. Ao final dos protocolos experimentais serão coletados o plasma, coração e pulmão dos animais para análises morfológicas e bioquímicas. A atividade da MMP-2, as citocinas, e a formação de espécies reativas de oxigênio serão avaliadas no coração e plasma, por meio das técnicas de zimografia em gel, ELISA e TBAR, respectivamente. Será realizada análise histológica dos corações para avaliar o tamanho do infarto, diâmetro dos miócitos, e a quantidade relativa de colágeno. Resultados Esperados. Espera-se que inibição das MMP pela DOXI impeça as alterações autonômicas e a disfunção barorreflexa, durante o estabelecimento da insuficiência cardíaca após o IM, por meio de seus efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes.(AU)

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