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Avaliação in vivo do efeito antitumoral em melanoma de bupivacaína S75:R25 encapsulada em carreadores lipídicos nanoestruturados funcionalizados

Processo: 21/02575-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de março de 2022
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Eneida de Paula
Beneficiário:Gabriela Geronimo
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Bupivacaína   Carreadores lipídicos nanoestruturados   Bioquímica   Melanoma
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bupivacaína | Carreadores lipídicos nanoestruturados | drug-delivery | melanoma cutâneo | óleo essencial de lavanda | Bioquímica

Resumo

Dos tumores malignos registrados no Brasil, o câncer de pele é o mais frequente e corresponde a cerca de 30% dos casos. O melanoma é um tipo de câncer cutâneo que, apesar da baixa incidência (3% das neoplasias malignas), é a forma mais agressiva de câncer de pele dado seu alto potencial metastático (principalmente cerebral), alta mortalidade (80%) e resistência à terapêutica com agentes quimioterápicos. Diante disso, novas formas para tratamento de melanoma têm sido alvo de pesquisas. A bupivacaína é um anestésico local potente e de efeito prolongado, muito utilizado em procedimentos cirúrgicos; comercializada na forma com excesso enantiomérico levógiro (BVCS75), de menor toxicidade sistêmica. Estudos recentes têm mostrado que a bupivacaína têm efeito antineoplásico, causando alterações na bioenergética celular e induzindo apoptose. Porém, para que a bupivacaína possa ser usada como antineoplásico, é preciso contornar limitações impostas pela sua pequena janela terapêutica, evitando efeitos adversos ao SCV/SNC. Assim, abordagens que permitam estender o tempo de ação da bupivacaína (para além de 4 horas) sem aumentar sua toxicidade sistêmica permitirão o reposicionamento desse fármaco. Os carreadores lipídicos nanoestruturados (CLN) são sistemas de liberação sustentada (Drug-Delivery Systems) preparados a partir de uma mistura de lipídios sólidos e líquidos, mais surfactante. Esses lipídios podem agir como excipientes funcionais fornecendo propriedades farmacêuticas adicionais aos CLN. Este projeto tem por objetivo testar o tratamento de melanoma a partir de uma formulação de BVCS75 encapsulada em CLN (previamente otimizada por planejamento fatorial) que têm o óleo essencial de lavanda como excipiente funcional. Para tanto serão realizados ensaios in vitro (em linhagens de células tumorais de melanoma murino (B16F10) e humano (SK-MEL-103) para análise da citotoxicidade, perfil de morte celular, proliferação (ensaio clonogênico) e migração celular (ensaio wound healing), e ensaios in vivo (em modelo de melanoma induzido em camundongos Mus musculus), com análise hematológica, bioquímica, histomorfológica e avaliação do volume tumoral comparando o potencial de inibição de crescimento do tumor com o da monoterapia com o agente antineoplásico convencional dacarbazina (DBZ).

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
GERONIMO, Gabriela. Avaliação farmacocinética e farmacodinâmica do tratamento de melanoma murino utilizando carreadores lipídicos nanoestruturados preparados com óleo de lavanda e contendo bupivacaína S75:R25. 2023. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia Campinas, SP.

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