Desenvolvimento e validação de uma tecnologia inovadora de baixo custo, baseada em uma bio- e nano- abordagem na desinfecção da água potável

• Processo: 22/03562-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2022
• Área de conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: Cristiane Angélica Ottoni
• Beneficiário: Carolina Assis da Silva
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 20/12867-2 - Desenvolvimento e validação de uma tecnologia inovadora de baixo custo, baseada em uma bio- e nano- abordagem na desinfecção da água potável, AP.BTA.R
• Assunto(s): Riscos ambientais Desinfecção da água Tratamento de água Nanobiotecnologia Microbiologia da água
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: fungos marinhos | imobilização de nanoparticulas | nanopartículas de prata biológicas | Reator de leito fixo | risco ambiental | tratamento de água potável baixo custo | Bionamateriais, Microbiologia aplicada, sistema de tratamento de água potável

Resumo

O desenvolvimento de sistemas de baixo custo na desinfecção de águas para consumo humano torna-se imprescindível. Atualmente, a nanotecnologia é referida como uma abordagem promissora neste segmento. Contudo, o método de obtenção dos nanomaterias utilizados no tratamento de águas é considerado desapropriado de acordo com a Agenda 2030 proposta pela Organização das Nações Unidas, que está pautado em um desenvolvimento sustentável. Neste contexto, a nanobiotecnologia tem recebido uma atenção especial, uma vez que, o processo de síntese de nanomateriais é considerado ambientalmente amigável. Diante deste contexto, o presente trabalho pretende imobilizar as AgNPs biológicas em agente encapsulante não-tóxico e aplicá-las como recheio em um reator de leito fixo, de baixo custo, visando o tratamento de água potável por meio de processo contínuo, bastante inovador e promissor. Ao se utilizar reator de leito fixo, tem-se o maior contato efetivo entre o fluido e as AgNPs, além da possibilidade de aumentar o volume de afluente a ser tratado mediante uso de leitos fixos conectados em série. Para a implementação do sistema, serão avaliados os seguintes parâmetros operacionais: (I) altura do leito fixo (¼, ½ e ¾ da altura total do leito, temperatura reacional (20ºC, 25 ºC, 30 ºC), vazão volumétrica de alimentação (5,0 mL/min e 20 mL/min) e concentração do afluente (reagente - água contaminada). Também serão realizados ensaios de estabilidade operacional, operando o reator na presença e ausência de correntes de reciclo. (AU)