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Masculinidades mágicas: práticas mágico-religiosas e as feitiçarias nas formas de 'ser e fazer-se homem' na Amazônia Colonial (1750-1773)

Processo: 21/05973-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2022
Vigência (Término): 31 de março de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Bruno Guilherme Feitler
Beneficiário:Laís Prestes Redondo
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):Masculinidade   Relações de gênero   Período Colonial (1500-1822)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Feitiçarias | Inquisição no Brasil | Masculinidades | Práticas mágico-religiosas | Relações de gênero | História do Brasil Colônia

Resumo

Os estudos sobre os fenômenos da feitiçaria e bruxaria a partir de uma perspectiva de gênero são recentes na historiografia sobre o Brasil Colonial. Enquanto categoria de análise histórica, as teorias de gênero possibilitam discutir as linguagens e as relações construídas entre os femininos e masculinos em dados acontecimentos históricos. Assim, durante a visitação da Inquisição Portuguesa à capitania do Grão-Pará (1763-1769), compareceram à mesa do visitador Geraldo José Abranches não apenas mulheres, mas diferentes homens suspeitos de utilizarem feitiçarias para suas conquistas amorosas ou para fins de proteção e adivinhação. Em vista disso, o presente trabalho objetiva, por meio da perspectiva das relações de gênero, compreender e analisar os processos inquisitoriais de homens envolvidos na manipulação de práticas mágico-religiosas. Questiona-se como estas práticas permitiram a construção de outros tipos de masculinidades no ambiente colonial, que fugiam dos modelos de bom cristão e marido. Isso implica identificar também se houve uma percepção diferenciada quando eram homens ou mulheres que confessavam a manipulação dessas práticas e como o governo pombalino e o Santo Ofício Português prescreviam os padrões de masculinidades e a ordem matrimonial no contexto colonial por meio dos regimentos e legislações. Portanto, foram selecionados, entre confissões e processos inquisitoriais, obtidos no Livro da Visitação do Santo Ofício da Inquisição ao Estado do Grão-Pará e em outros documentos do fundo Santo Ofício custodiados pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), aqueles referentes a homens acusados de usar práticas amatórias e similares.

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