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O impacto da exposição materna a eventos adversos na infância sobre os níveis de cortisol neonatal

Processo: 22/04518-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2022
Vigência (Término): 30 de abril de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Acordo de Cooperação: National Institutes of Health (NIH)
Pesquisador responsável:Andrea Parolin Jackowski
Beneficiário:Lucas Pinto Ribeiro
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/21612-0 - Adversidades materna, inflamação e neurodesenvolvimento: como os processos intergeracionais perpetuam as desigualdades em um ambiente com poucos recursos, AP.TEM
Assunto(s):Estresse   Estresse psicológico   Eventos adversos   Epigênese genética   Hidrocortisona   Desenvolvimento fetal   Neurodesenvolvimento   Infância   Recém-nascido
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adversidades | Cortisol | Infancia | neonatos | Psiquiatria do Desenvolvimento

Resumo

A exposição a eventos adversos na infância (abuso emocional e físico dos pais, múltiplos episódios de violência e abuso sexual) está associada a efeitos deletérios no desenvolvimento de crianças e adolescentes, a baixo funcionamento, déficits cognitivos e predizem o desenvolvimento de transtornos depressivos e ansiosos ao longo da vida. Há evidências crescentes de que a exposição a estressores precoces pode conferir risco para psicopatologia através de mecanismos epigenéticos. Há evidências emergentes sugerindo que os efeitos neurobiológicos do estresse variam em diferentes estágios de desenvolvimento. O estresse durante o período da gravidez, ou estresse pré-natal, é associado a múltiplos desses resultados negativos na vida dos bebês, e sob forma de exposição a estressores crônicos ou agudos, como a violência, depressão e/ou ansiedade, podem influenciar o desenvolvimento fetal de diversas formas. A regulação epigenética do genoma placentário pode influenciar a função placentária e a sinalização, com impactos a longo prazo sobre a saúde fetal. Em um estudo recente, um grupo de pesquisadores demonstrou a presença de várias proteínas, isoformas do receptor de glicocorticóide (GR), na placenta. O sexo do feto parece possuir um efeito importante na relação entre os níveis de cortisol sobre o neurodesenvolvimento fetal. O cortisol é um hormônio esteroide produzido em situações limite e de estresse, e está diretamente envolvido na resposta a situações de luta e fuga, por isso conhecido como "hormônio do estresse". Em doses elevadas no organismo, o cortisol possui uma ação danosa, levando a uma concentração crônica de valores elevados desse hormônio no sangue, e desencadeando níveis de estresse constantes, aumento da irritabilidade e alterações relacionadas com a deterioração do metabolismo. No entanto, a influência do estresse precoce, os níveis de cortisol e o sexo do bebê, durante o período de desenvolvimento fetal e no primeiro ano de vida ainda não foram totalmente elucidados. O principal objetivo deste projeto é avaliar se existe uma associação entre os eventos maternos traumáticos na infância, os níveis de cortisol (materno e do neonato) e o sexo do neonato. (AU)

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