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Análise dos riscos de fadiga decorrentes da pandemia COVID-19 entre enfermeiros brasileiros nos anos de 2020 e 2022

Processo: 22/03368-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de abril de 2022
Vigência (Término): 31 de março de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem de Saúde Pública
Pesquisador responsável:Elucir Gir
Beneficiário:Laelson Rochelle Milanês Sousa
Instituição Sede: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/07501-1 - Análise das consequências da pandemia COVID-19 para enfermeiros do Brasil, AP.R
Assunto(s):Enfermeiras e enfermeiros   Análise de risco   Fadiga   Pandemias   COVID-19   Século XXI   Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil | Covid-19 | Enfermeiras e Enfermeiros | fadiga | Pandemia por COVID-19 | Enfermagem de Saúde Pública

Resumo

O projeto tem como objetivo geral analisar os riscos de fadiga decorrentes da pandemia COVID-19 entre enfermeiros brasileiros nos anos de 2020 e 2022 e objetivos específicos: caracterizar a população do estudo quanto à cobertura vacinal e infecção pós-vacinação; Estimar o risco de fadiga decorrente da pandemia COVID-19 entre enfermeiros brasileiros; Analisar os fatores relacionados ao risco de fadiga entre enfermeiros brasileiros e Apreender os significados dos riscos de fadiga e suas as consequências entre enfermeiros brasileiros. O estudo está vinculado ao projeto "Análise das consequências da pandemia COVID-19 para enfermeiros do Brasil" com financiamento aprovado pela FAPESP e dá seguimento ao desenvolvimento da fase II do projeto intitulado: "Efeitos e consequências da pandemia da COVID-19 entre os profissionais de saúde brasileiros", financiado pelo CNPq, cuja coleta de dados ocorreu no segundo semestre de 2020. Será desenvolvido por meio de método misto com enfermeiros de todas as capitais brasileiras com amostra estimada em 5331 enfermeiros. Será desenvolvido em duas etapas: primeira etapa (quantitativa) e segunda etapa (qualitativa). Para a etapa quantitativa, a coleta de dados será realizada no segundo semestre de 2022 e contemplará os critérios de inclusão: idade igual ou maior que 18 anos; ter acesso à internet; responder por completo o questionário, atuar como enfermeiro na prestação de assistência a pacientes nos diferentes serviços de saúde do Brasil. Critério de exclusão: ter tido afastamento do trabalho por período superior a seis meses desde o início da pandemia no Brasil. A seleção da amostra será por meio de sorteio de profissionais, a partir de um plano de amostragem estratificada por estrato geográfico, em que os estratos serão definidos pelas 27 unidades da federação. A coleta de dados será realizada por meio de mídias sociais (Facebook, Twitter, Instagram, Whatsapp e e-mail). O questionário online será construído na plataforma SurveyMonkey. Serão coletados dados individuais referentes à caracterização sociodemográfica, aspectos relacionados ao histórico de diagnóstico de COVID-19, vacinação, condições clínicas como presença de doenças crônicas e outros fatores de risco para COVID-19. Quanto aos dados sobre fadiga, será aplicada a escala Dutch Fatigue Scale (DUFS), desenvolvida conforme a definição de fadiga da NANDA-I com pacientes com insuficiência cardíaca, traduzida e validada para o português do Brasil. As versões adaptadas da DUFS contêm oito itens dispostos em escala Likert de 5 pontos. Os escores nos itens são somados para se atribuir um escore total. Serão analisados utilizando-se estatística descritiva, com testes como qui-quadrado e/ou Teste Exato de Fisher e a análise de regressão logística. Estas análises serão usadas para fornecer evidências relacionadas à existência de associações entre as variáveis sociodemográficas, clínicas, ao diagnóstico da COVID-19 e risco de fadiga, além de calcular escores de risco baseados em razões de chance (Odss ratio). Será considerado o nível de confiança de 95%. Será construído também, um modelo explicativo para estimar o risco de fadiga decorrente da pandemia COVID-19 para enfermeiros brasileiros, por meio da técnica de modelagem de equações estruturais. Na etapa qualitativa serão selecionados enfermeiros por meio de um item no formulário em que o profisssional irá declarar interesse em participar da segunda fase do estudo. As entrevistas serão individuais, em salas on-line reservadas para garantir a privacidade do participante. A quantidade de entrevistas será definida por critérios de saturação teórica por estado, à medida que os dados não produzirem informações novas e/ou relevantes para a análise. Será utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado com questões tanto subjetivas quanto mais específicas da temática. As entrevistas acontecerão via google meet, gravadas e processadas pelo software N-VIVO e submetidas à análise de conteúdo. (AU)

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