Bolsa 22/02861-2 - Virulência, Bactérias - BV FAPESP
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Papel da proteína autotransportadora VAT (Vacuolating Autotransporter Toxin) na patogênese da Sepse causada por Escherichia coli

Processo: 22/02861-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Waldir Pereira Elias Junior
Beneficiário:Claudia Andrade Freire
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/14821-7 - Explorando novas estratégias de virulência em Escherichia coli, AP.TEM
Assunto(s):Virulência   Bactérias   Serina proteases   Enterobacteriaceae   Sepse   Escherichia coli
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Proteínas autotransportadoras | serinoproteases | Spate | Vacuolating autotransporter toxin | Patogenicidade Bacteriana

Resumo

As serino proteases autotransportadoras da família Enterobacteriaceae (SPATE) são relacionados com funções de virulência em E. coli, tais como aderência, invasão, citotoxicidade, resistência à atividade bactericida do soro e formação de biofilmes. Os membros desta família são classificados em classe I (proteínas citotóxicas) e classe II (proteínas imunomoduladoras). A proteína VAT (vacuolating autotransporter toxin) é um SPATE da classe II que apresenta citotoxicidade a células de fibroblastos embrionários de galinha e contribui para a infecção por celulite aviária. A proteína VAT completa tem 140 kDa e é processada durante a translocação para liberar um domínio de passageiro de 111 kDa no meio extracelular, através do sistema de secreção do tipo V. O gene vat foi originalmente identificado dentro de uma ilha de patogenicidade (PAI) designada VAT-PAI na cepa Ec222 de APEC, mas posteriormente identificado em cepas de UPEC, EAEC e EPEC. Em UPEC VAT está associada à virulência e contribui para a sobrevivência durante a infecção sistêmica em modelo murino. Nosso grupo mostrou que a SPATE Pic é responsável pela inativação de moléculas chave do sistema complemento. Outros autores relataram a ação lítica sobre essas moléculas do sistema imune inato pela SPATE EspP. Recentemente, determinamos em uma coleção de 266 cepas de E. coli isoladas de bacteremia que os genes de SPATEs mais frequentes são: sat (34%), VAT (28%), pic (8%) e tsh (5%) (dados não publicados). Uma vez que algumas SPATEs são proteínas envolvidas com a evasão do sistema imune do hospedeiro, elas são importantes fatores de virulência na patogênese da Sepse causada por E. coli. Porém, há uma carência de estudos relacionados a essa família de proteínas e sua ação de evasão imune. dessa forma, o objetivo deste estudo é avaliar o papel de VAT nos mecanismos de evasão do sistema complemento. (AU)

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