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Diversidade de anelídeos do gênero Osedax (verme-zumbi) associada a ossos de mamíferos no atlântico sudoeste profundo

Processo: 22/04019-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2022
Vigência (Término): 01 de outubro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Paulo Yukio Gomes Sumida
Beneficiário:Thammy Gularte Dias
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/12683-4 - Diversidade de anelídeos do gênero Osedax (verme-zumbi), BE.EP.IC
Assunto(s):Árvore filogenética   Polychaeta
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:mar profundo | poliqueta | queda organica | Siboglinidae | Polychaeta

Resumo

O mar profundo representa um dos maiores biomas quando diz respeito à sua extensão, porém também é o menos conhecido. Entre seus ecossistemas distintos e especializados, as carcaças de baleia representam uma oportunidade para o desenvolvimento de diversas espécies, sendo palco para o surgimento de novidades evolutivas. A descoberta de poliquetas comedores de ossos do gênero Osedax, por exemplo, representa um dos mais importantes exemplos em novidade evolutiva em carcaças de baleia. Osedax apresenta uma série de adaptações corpóreas e fisiológicas, que os permitem captar alimento diretamente dos ossos das baleias e outros vertebrados marinhos. Até o presente momento, 28 espécies do gênero Osedax foram descritas associadas a ossos de mamíferos em praticamente todas as bacias oceânicas, ocorrendo desde os 20 a 4.200 m de profundidade. A primeira e única espécie descrita formalmente até o presente momento para Brasil foi Osedax braziliensis Fujiwara et al. (2019), encontrada habitando uma carcaça de baleia a 4.204 m de profundidade na dorsal de São Paulo. Ademais, outras quatro espécies de Osedax foram encontradas pelo Projeto BioSuOr na costa brasileira em profundidades de 550 m e 3.300 m, todas possíveis novas espécies para a ciência e que ainda não foram formalmente descritas e publicadas, além de uma espécie já conhecida, O. frankpressi encontrada em 1.500 m. Entretanto, ainda é necessário a caracterização e a descrição destas quatro novas espécies de Osedax e sua distribuição no Brasil. Desta forma, este projeto tem como objetivos principais a descrição das espécies encontradas, entender as relações filogenéticas e aspectos biogeográficos das mesmas.(AU)

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