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Análise da disferlina e a formação de seu tricomplexo proteico FAM65b-HDAC6-DYSF durante as diferentes fases da diferenciação muscular

Processo: 22/02463-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2022
Vigência (Término): 31 de maio de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Mariz Vainzof
Beneficiário:Nathália Gagliardi Saldys
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/08028-1 - CEGH-CEL - Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco, AP.CEPID
Assunto(s):Genética médica   Músculo esquelético   Regeneração muscular   Disferlina   Imunoprecipitação   Alvo terapêutico   Miogênese
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:disferlina | mioblasto | Miogênese | miotubo | Músculo esquelético | Genética Humana

Resumo

O músculo esquelético é um tecido pós mitótico formado a partir de células progenitoras miogênicas que originam os mioblastos, que proliferam, diferenciam e fundem-se, formando os miotubos. A Distrofia Muscular de Cinturas Recessiva 2 (DMC2R) é causada por mutações no gene DYSF, que codifica a proteína disferlina, causando degeneração e fraqueza muscular e uma regeneração deficiente. Estudos recentes mostraram que a disferlina se liga transitoriamente às proteínas HDAC6 e FAM65b, formando um tricomplexo proteico importante durante a regeneração muscular. No estágio de proliferação, a proteína HDAC6 desacetila a proteína ±-tubulina, despolimerizando os microtúbulos, permitindo a proliferação e manutenção dos mioblastos indiferenciados. Com a indução da diferenciação, aumenta a expressão de disferlina e FAM65b, formando o tricomplexo que se ligando também à HDAC6, permitindo a polimerização dos microtúbulos, fusão e alongamento dos miotubos. A descoberta desse tricomplexo proteico é recente e ainda não há estudos específicos sobre sua expressão ao longo de todas as etapas da diferenciação muscular. Portanto, este projeto objetiva analisar mais detalhadamente a formação do tricomplexo e o seu papel ao longo do desenvolvimento miogênico. Usaremos mioblastos humanos normais imortalizados que seguem um padrão de diferenciação muscular bem caracterizado. A expressão do tricomplexo será avaliada em nível de mRNA e proteico nos diferentes estágios de diferenciação, e a sua formação será avaliada por meio de testes de co-imunoprecipitaçao. Este projeto mostra-se de extrema relevância, contribuindo na elucidação da causa da ineficiência do processo de regeneração em músculos de pacientes com DMC2R, e pode ajudar a identificar novos alvos terapêuticos.(AU)

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