Bolsa 21/09296-6 - Dramaturgia, Teatro brasileiro - BV FAPESP
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Amadoras: a transgressão dos papeis sociais de gênero na dramaturgia feminina da Belle Époque Tropical (XIX-XX)

Processo: 21/09296-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2022
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Teatro
Pesquisador responsável:Larissa de Oliveira Neves Catalão
Beneficiário:Sofia Fransolin Pires de Almeida
Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/04645-8 - Amadoras: a transgressão dos papeis sociais de gênero na dramaturgia feminina da Belle Époque Tropical (XIX - XX), BE.EP.DR
Assunto(s):Dramaturgia   Teatro brasileiro   Belle Époque   Papel social   Gêneros (grupos sociais)   Feminino   Século XIX   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Belle Époque | Dramaturgia | Teatro brasileiro | Dramaturgia

Resumo

Este projeto de doutorado tem a pretensão de propor um novo olhar sobre a historiografia da dramaturgia brasileira na belle époque tropical (XIX-XX). A pesquisa pretende trazer à luz a obra de duas dramaturgas eclipsadas pela historiografia teatral oficial e masculina a partir de um elemento em comum às mulheres escritoras da época: o amadorismo. O termo "amadoras" é utilizado no título da pesquisa com a intenção de subverter seu significado oculto: o lugar da mulher branca dentro da sociedade da época. Amadora para não ser profissional, amadora pois é a função da mulher, dona do lar, zelar pelo espaço doméstico e pela família e amar sem ressalvas. A partir da análise da vida e da obra de Julia Lopes de Almeida (1862-1934) e Guilhermina Johnson Rocha (1884-1938), busca-se compreender o ato de insubordinação dessas artistas ao ocuparem o espaço público e trazerem à tona discussões de caráter bastante progressista, especialmente no que tange o papel feminino na sociedade burguesa fin de siècle. Pretende-se analisar as peças: A Herança (1908) e Quem não perdoa? (1909) de Júlia Lopes de Almeida, e Volúpia (1914) e Dominó Negro (1916) de Guilhermina Rocha, todas peças encenadas na época. Essa pesquisa pretende agregar os estudos acerca da historiografia teatral a partir de uma perspectiva feminista, abordando a vida e obra dessas duas autoras, e através da análise de suas peça - tanto do texto como da recepção - traçar paralelos entre o lugar social ocupado pela mulher e o forte caráter de denúncia dessas dramaturgias. (AU)

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