Bolsa 21/11757-1 - Análise do solo, Manejo do solo - BV FAPESP
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Avaliação dos estoques de carbono do solo em sistemas agrícolas integrados no Brasil: uma abordagem geoinformática

Processo: 21/11757-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 03 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Maurício Roberto Cherubin
Beneficiário:Chukwudi Nwaogu
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Empresa:Universidade de São Paulo (USP). Escola Politécnica (EP)
Vinculado ao auxílio:20/15230-5 - Centro de Pesquisa e Inovação de Gases de Efeito Estufa - RCG2I, AP.PCPE
Bolsa(s) vinculada(s):23/05122-9 - Acoplamento de geoestatística e MLA para modelagem e previsão da dinâmica espaço-temporal de estoques, drivers e trade-offs de SOC em sistemas agrícolas integrados brasileiros, BE.EP.PD
Assunto(s):Análise do solo   Manejo do solo   Gases do efeito estufa   Estoque de carbono   Sistemas de produção integrados   Geoinformática   Sustentabilidade   Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agroecosystem | Gis | land use changes | Soil modelling | Soil analysis and mapping

Resumo

Solos e plantas são componentes indispensáveis do ecossistema terrestre que têm contribuições importantes nos fluxos de Gases de Efeito Estufa (GEE) e mitigação das mudanças climáticas. Uma grande porcentagem do CO2 atmosférico é capturada e armazenada em solos e plantas. Porém, nas últimas décadas, maiores quantidades de CO2 são lançadas diariamente na atmosfera devido ao aumento da população e aumento das atividades antrópicas. Atualmente, governo e especialistas em diferentes áreas buscam medidas sustentáveis. Tendo percebido a importância dos Sistemas Agrícolas Integrados (SAIs), o governo brasileiro se comprometeu a enfrentar os desafios dos baixos estoques de carbono do solo, incorporando os SAIs nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) contidas no Acordo de Paris. Os sistemas agrícolas integrados tornaram-se as medidas promissoras e sustentáveis para aumentar os reservatórios de carbono no solo. Os SAIs melhoram a produtividade da terra combinando safras anuais, forrageiras, pecuária e práticas agroflorestais na mesma área sob diferentes manejos. Além de servir como uma fórmula de base sustentável para melhorar o sequestro de carbono, os SAIs se tornarão uma solução para a fome e as mudanças climáticas porque mais alimentos serão produzidos conforme a qualidade do solo for restaurada e mais GEE, especialmente CO2, serão absorvidos pelas plantas e pelo solo. Para obter uma estimativa precisa dos estoques de carbono do solo, tecnologias geoespaciais como Sensoriamento Remoto (SR) e GIS são necessárias porque o solo tem uma alta variabilidade espacial. O solo é melhor compreendido se analisado espacialmente, pois é um componente que possui atributos espaço-temporais inerentes a muitos fatores naturais e humanos, incluindo clima, topografia, vegetação e uso do solo. Portanto, para mais precisão e bom entendimento da dinâmica do estoque de carbono do solo vis-à-vis os fluxos de GEE nos solos agrícolas, RS e GIS são necessários como ferramentas analíticas espaciais eficazes e ferramentas de mapeamento. Neste contexto, o objetivo principal deste projeto é quantificar e mapear os estoques de carbono do solo de EEIs realizados em diferentes cenários de manejo bioclimático, edáfico e agrícola. Os dados dos experimentos de longo prazo, novos experimentos, imagens de satélite, fotos aéreas e mapas digitais serão coletados, processados e integrados no ambiente SIG. Regressão Geograficamente Ponderada (GWR), krigagem, peso de distância inversa (IDW), cadeia de Markov, modelo de mudança de uso da terra (LCM), Avaliação Integrada de Serviços Ecossistêmicos e Trade-offs (InVEST) e outras extensões analíticas espaciais e ferramentas de GIS serão usado para análise espacial, modelagem e mapeamento. A integração de todos os dados relevantes usando técnicas geoespaciais com os modelos e estatísticas associados fornecerá uma estimativa precisa dos estoques de carbono do solo em IASs. Também ajudará a conhecer os custos e benefícios associados ao sequestro de carbono para a adoção das IASs. Essas informações apoiarão os tomadores de decisão com uma forte base de conhecimento científico necessária para alcançar a sustentabilidade humana e ambiental no Brasil, especificamente, e provavelmente no mundo todo. (AU)

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