Bolsa 22/05240-9 - Neurobiologia, Neuroproteção - BV FAPESP
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Efeitos do bloqueio seletivo dos receptores canabinoides CB1 e CB2 na neuroproteção após esmagamento de raízes ventrais medulares

Processo: 22/05240-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira
Beneficiário:Caroline Machado Tomazelli
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Neurobiologia   Neuroproteção   Neurônios motores   Medula espinhal   Sistema endocanabinoide   Neurônios   Neuroglia   Imuno-histoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células Gliais | Medula espinal | Neuronio Motor | neurônios | sistema endocanabinóide | Neurobiologia

Resumo

Lesões de nervos periféricos são frequentes e afetam o sistema nervoso, podendo ser resultantes de uma grande variedade de eventos, como traumas, tumores e alterações músculo-esqueléticas. O Sistema Endocanabinoide, envolvido em eventos de neuroproteção e plasticidade após lesões, apresenta, descobertos até o momento, dois receptores. O primeiro deles, CB1, é mais abundantemente expresso no Sistema Nervoso Central, enquanto o segundo, CB2, em células imunológicas, na micróglia e em condições patológicas como a dor crônica. Diversos trabalhos científicos ao longo dos anos têm buscado drogas que atuem através desses receptores ampliando suas ações neuroprotetoras, no entanto, existem indícios da não total efetividade de sua ação conjunta, além de efeitos adversos provocados pela ativação particular de cada receptor canabinoide sobre a neuroproteção e regeneração. A fim de melhor entender tais efeitos individuais, camundongos receberão os antagonistas AM-251 e AM-630 para bloqueio seletivo de CB1 e CB2, respectivamente. Os animais sofrerão lesão por esmagamento de suas raízes motoras medulares L4, L5 e L6 e serão divididos em quatro grupos: (1) lesão + veículo; (2) lesão + AM-251 1,0 mg/kg; (3) lesão + AM-630 1,0 mg/kg; e (4) lesão + AM-251 1,0 mg/kg + AM-630 1,0 mg/kg. O tratamento será diário e realizado por duas semanas e a eutanásia ocorrerá quatro semanas após o procedimento cirúrgico. A medula espinal será processada para análises de sobrevivência neuronal, imunoistoquímica e morfológica de Sholl, com ênfase na preservação sináptica e reação glial (astrócitos e micróglia). Com isso, busca-se resultados que possam auxiliar e aprimorar futuras estratégias relacionadas ao tratamento de lesões e degeneração do sistema nervoso.(AU)

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