Mudanças no ramo inferior da circulação de revolvimento meridional do Atlântico nas últimas décadas

• Processo: 21/09317-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2022
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Física
• Pesquisador responsável: Olga Tiemi Sato
• Beneficiário: Daniel Melo Costa Santos
• Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 17/09659-6 - Variabilidade interanual dos transportes meridionais através da rede transatlântica SAMOC (SAMBAR), AP.TEM
• Bolsa(s) vinculada(s): 23/11774-9 - A água de fundo Antártica analisada a partir das saídas do finite element sea ice-ocean model (FESOM), BE.EP.DD
• Assunto(s): Circulação oceânica Oceano Atlântico Antártica Climatologia Aquecimento global
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antarctic Bottom Water | Deep Circulation | Meridional Overturning Circulation | Sambar | Deep Circulation

Resumo

Desde o início dos anos 70 a Água Antártica de Fundo (AABW) é definida como a massa de água com temperatura potencial abaixo de 2°C, esta massa de água é formada no Mar de Weddel e é carregada de suas regiões de formação por Correntes Profundas de Contorno Oeste, estágio em que se constitui o ramo inferior da Circulação de Revolvimento Meridional. Esta feição desempenha um papel significativo no armazenamento de calor oceânico e, portanto, tem um grande impacto na variabilidade do clima em uma escala de tempo de décadas e mais, o que levou a um esforço de pesquisa crescente para medir sua tendência de aquecimento. No entanto, as causas de seu aquecimento ainda são alvo de debates hoje, assim como seu alcance mais ao norte. Este projeto visa aprimorar o conhecimento relacionado à AABW, olhando para sua região de formação no continente Antártico, seus caminhos de propagação ao longo de diferentes bacias no Atlântico Sul, até seu alcance mais setentrional no Oceano Atlântico Norte, através do uso de dados não publicados, saídas do modelos oceânicos, climatologia, dados de satélite, modelagem numérica e também através da revisita de alguns dos dados históricos disponíveis. (AU)