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Ocorrência de crustáceos ectoparasitas em Serrasalmus maculatus (Characiformes, Serrasalmidae) no reservatório de Jupiá, rio Paraná, SP

Processo: 22/03847-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2022
Vigência (Término): 31 de maio de 2023
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - Recursos Pesqueiros de Águas Interiores
Pesquisador responsável:Igor Paiva Ramos
Beneficiário:Vinicius Cesar do Bonfim
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FEIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Ilha Solteira. Ilha Solteira , SP, Brasil
Assunto(s):Recursos pesqueiros   Águas interiores   Serrasalmus spilopleura   Crustacea
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alto rio Paraná | Crustacea | Parasitos de Peixes | peixe dulcícola | pirambeba | reservatório Neotropical | Parasitologia de peixes silvestres

Resumo

Os peixes correspondem ao grupo de vertebrados com a maior diversidade de organismos parasitas, apresentando associações parasita-hospedeiro com diferentes táxons, inclusive com crustáceos. Dentre os crustáceos parasitas destacam-se os grupos Branchiura, Copepoda e Isopoda, na qual muitas espécies parasitam peixes. Crustáceos parasitas são transmitidos diretamente ao hospedeiro, sendo frequentemente encontrados na superfície corporal, atacando nadadeiras e brânquias de peixes silvestres e de cativeiro, causando inúmeras lesões tanto ao se fixar quanto ao se alimentar, o que pode provocar a redução das taxas de resistência e de sobrevivência de indivíduos. Assim, crustáceos parasitas são economicamente e ecologicamente significativos, sendo fundamental que se haja estudos para fornecer um conhecimento adequado sobre esse grupo de parasitas. Entretanto, há uma escassez de estudos disponíveis na literatura brasileira acerca desse grupo para peixes silvestres, de modo que o maior esforço de pesquisa é direcionado a parasitas de espécies de peixes com importância comercial. Nesse contexto, Serrasalmus maculatus (Kner, 1858) é um serrasalmídeo para a qual há registros da espécie como hospedeira para parasitas de diversos clados, mas devido sua ampla distribuição geográfica novas interações parasita-hospedeiros ainda podem ser observadas. Diante disso, o objetivo do trabalho é avaliar a ocorrência de crustáceos ectoparasitas de S. maculatus no reservatório de Jupiá, Itapura, estado de São Paulo. Para tanto os peixes foram capturados em março e junho de 2018, eutanasiados, congelados e encaminhados para laboratório, onde, para avaliar a ocorrência de crustáceos ectoparasitas, será feita a análise e lavagem da superfície corporal e o material resultante da lavagem, analisado sob estereomicroscópio. Para cada espécie de ectoparasita encontrada, serão calculados os atributos prevalência (P), abundância média (AM) e intensidade média de infestação (IMI). Os resultados serão expressos em média, seguidos de erro padrão e número mínimo e máximo de parasitas registrados entre parênteses. Também será realizada uma revisão sistematizada para documentar quais as espécies de peixes dulcícolas da região Neotropical já foram previamente relatadas como hospedeiras dos táxons de crustáceos ectoparasitas registrados no presente estudo.(AU)

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