Bolsa 22/05623-5 - Aterosclerose, Doença crônica - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

Efeito do ácido úrico no desenvolvimento da aterosclerose

Processo: 22/05623-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 05 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 04 de setembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Flavia Carla Meotti
Beneficiário:Beatriz Pereira da Silva
Supervisor: Christoph J. Binder
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Medical University of Vienna, Áustria  
Vinculado à bolsa:19/26473-9 - Efeito do hydroperoxido de urato sobre a polarização de macrófagos, BP.DD
Assunto(s):Aterosclerose   Doença crônica   Ácido úrico   Inflamação   Imunidade inata   Hiperuricemia   Imunoglobulina M
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atherosclerosis | hyperuricemia | immunoglobulin M | oxidized lipids | Imunidade inata

Resumo

A aterosclerose é uma doença crônica induzida por lipídios oxidados presente na parede arterial e é a principal causa de ataques cardíacos e derrames, causando a maioria das mortes e morbidade em todo o mundo. O acúmulo de lipoproteínas de baixa densidade oxidadas (OxLDL) e a infiltração de células imunes nos tecidos desencadeiam uma resposta celular inflamatória que leva a lesões e à formação de placas ateroscleróticas na parede vascular. Várias causas de doença cardiovascular foram identificadas, sendo o ácido úrico um fator de risco emergente para o desenvolvimento da aterosclerose. De fato, sabe-se que a hiperuricemia está ligada ao desenvolvimento de muitas doenças inflamatórias. Descobrimos anteriormente que a indução de hiperuricemia em camundongos aumenta a secreção de citocinas pró-inflamatórias, e a presença de ácido úrico em um meio pró-oxidante pode aumentar a oxidação de LDL. Além disso, o papel protetor da IgM na inflamação crônica tem sido descrito pela capacidade da IgM em reconhecer estruturas endógenas geradas pela peroxidação lipídica, como a OxLDL. Portanto, hipotetizamos que a hiperuricemia está associada a anticorpos IgM alterados que visam lipídios oxidados, levando ao desenvolvimento de aterosclerose. Pretendemos avaliar este efeito hiperuricêmico no laboratório do Prof. Binder (Universidade Médica de Viena, Áustria), especialista na área de imunologia em aterosclerose. Juntos, este projeto fornecerá novos insights importantes sobre os mecanismos pelos quais o aumento dos níveis de ácido úrico contribui para processos inflamatórios crônicos durante a doença cardiovascular. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)