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Avaliação das propriedades imunogênicas de epítopos da proteína tioredoxina redutase de Sporothrix spp. para fins vacinais contra a esporotricose

Processo: 22/03726-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Iracilda Zeppone Carlos
Beneficiário:Fernanda Luiza Piccineli
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Imunidade humoral   Imunidade celular   Esporotricose   Vacinas   Imunogenicidade   In vivo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:esporotricose | Imunidade Celular | imunidade humoral | tioredoxina redutase | Vacina | Imunologia celular e aplicada com enfoque em infecção fúngica e vacinasvacinas

Resumo

A esporotricose é uma infecção fúngica que afeta os seres humanos e outros mamíferos, causada por espécies patogênicas do gênero Sporothrix. A doença tem uma distribuição mundial, sendo endêmica na América Latina, especialmente na Argentina, Chile e no Brasil. Muito disseminada na área cosmopolita, os números de casos clínicos vêm sendo amplamente reportados no Brasil, onde a doença há mais de duas décadas cursa como uma zoonose endêmica, transmitida por gatos infectados pela espécie S. brasiliensis. A esporotricose é tratada com fármacos antifúngicos, porém esse tratamento possui desvantagens como, custo, longo período de tratamento e efeitos adversos, devido a esses inconvenientes faz-se necessário a busca de novas formas profiláticas ou terapêuticas contra aesporotricose. Neste sentido, o desenvolvimento de uma vacina, para uso em gatos, pode contribuir de maneira significativa na redução da transmissão zoonótica da doença. Estudos recentes têm demonstrado que a proteína tiorredoxina redutase (TR), que se encontra nas mitocôndrias e paredes celulares de Candida albicans, Cryptococcus neoformans, e Paracoccidioides lutzii mostraram propriedades imunogênicas em camundongos BALB/c. O estudo revelou que uma forma recombinante essa proteína poderia ser usada de maneira segura para fins de vacinação contra as doenças que esses fungos desenvolvem em humanos. Com base nesses antecedentes, e considerando que proteína TR de Sporothrix spp. ainda não foi estudada para fins vacinais contra a esporotricose, realizamos um exaustivo estudo in silico orientado na identificação de regiões peptídicas dessa proteína para tais fins de vacinação anti-Sporothrix. Dessa análise três peptídeos (P1, P2 e P3) contendo epítopo de células B e T, com propriedades de adesão, não tóxicos e não alergênicos mostram-se alvos antigênicos promissórios para estudo de imunogenicidade in vivo. Assim o presente projeto, visa avaliar as propriedades imunogênicas desses peptídeos em camundongos BALB/c como passo essencial na obtenção de uma vacina segura e protetora contra a esporotricose.(AU)

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