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Impacto da restrição proteica materna sobre a morfofisiologia e o perfil proteômico do fígado de ratos jovens e senis

Processo: 22/03342-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2022
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Luis Antonio Justulin Junior
Beneficiário:Ana Beathriz Leite Lorente
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Expressão de proteínas   Fígado   Proteômica   Análise in silico   Western blotting   Espectrometria de massas   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:DOHaD | fígado | proteômica | Ratos | Restrição proteica perinatal | Restrição proteica materna

Resumo

A exposição a condições adversas na gestação e/ou primeira infância podem acarretar alterações morfofuncionais irreversíveis na prole, condição associada à Origem Desenvolvimentista de Saúde e Doença (em inglês DOHaD). A restrição proteica perinatal (RPP) em roedores, modelo utilizado para os estudos sobre DOHaD, tem sido associada a desordens metabólicas, ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares e renais, afeta parâmetros reprodutivos e aumenta a incidência de alguns tipos de câncer. Neste contexto, tem-se demonstrado que o fígado, órgão central no controle do metabolismo e detoxicação, também é afetado pela exposição a RPP. Nosso grupo de pesquisa demonstrou que a RPP impacta nos parâmetros metabólicos da prole, além de aumentar a incidência de lesões prostáticas nos animais ao envelhecimento. Assim, este projeto tem como objetivo identificar o perfil global de expressão proteica no fígado de ratos submetidos à RPP (gestacional e lactacional). Para isso, ratos Sprague Dawley foram divididos em dois grupos experimentais: 1- Controle (CTR): Ratos nascidos de mães que consumiram ração normoproteica (17% proteína) e água ad libitum durante a gestação e lactação; 2- Restrição proteica perinatal (RPP): Ratos nascidos de mães que consumiram ração hipoproteica (6% de proteína) durante a gestação e lactação e que após o desmame consumiram ração Normoproteica e água ad libitum até o dia pós-natal (DPN) 90 e 540. Nos DPNs 90 e 540 os animais foram anestesiados, pesados, eutanasiados e os fígados foram coletados. Estas amostras serão processadas para análises morfológicas e morfométricas, as enzimas antioxidantes serão dosadas por ELISA, e submetidas à análise proteômica por espectrometria de massas (LCMs/Ms). Após essas análises, utilizando abordagens in sílico, serão investigadas as vias moleculares e processos biológicos alterados pela RPP. Ainda, alguns alvos serão selecionados para validação por western blotting, imunohistoquímica ou RT-qPCR. Assim, espera-se obter uma visão global dos efeitos da RPP sobre o fígado da prole.(AU)

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