Bolsa 21/08644-0 - Biomecânica, Densidade óssea - BV FAPESP
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Estudo da densidade mineral óssea de corredores e não corredores com e sem dor femoropatelar

Processo: 21/08644-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Fábio Mícolis de Azevedo
Beneficiário:Ronaldo Valdir Briani
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Biomecânica   Densidade óssea   Síndrome da dor patelofemoral   Patela   Tibia   Fêmur
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomecânica | Densidade mineral óssea | Dor Femoropatelar | dor no joelho | Fisioterapia

Resumo

A Dor Femoropatelar (DFP) é uma desordem musculoesquelética caracterizada pela presença de dor ao redor ou atrás da patela durante atividades de vida diária e funcionais. Ela é a desordem mais reportada por corredores e afeta aproximadamente 23% da população em geral. Indivíduos com DFP apresentam alterações que podem influenciar a distribuição ou a quantidade de cargas mecânicas nas articulações femoropatelar e tibiofemoral, tais como a redução do torque dos extensores e flexores de joelho, abdutores e extensores de quadril; aumento do valgo do joelho; aumento do Índice de Massa Corpórea (IMC) e redução do nível de atividade física. Uma vez que o osso responde as cargas mecânicas aplicadas sobre ele, essas alterações podem influenciar a Densidade Mineral Óssea (DMO) da patela, tíbia proximal e fêmur distal de indivíduos com DFP. A prática de corrida também pode influenciar a DMO de indivíduos com DFP por causa do impacto mecânico gerado na articulação do joelho. O estudo de alterações na DMO do joelho é importante devido à sua associação com o desenvolvimento osteoartrite. No entanto, há escassez de estudos na literatura que tenham investigado a DMO da patela, tíbia proximal e fêmur distal de homens e mulheres, corredores e não corredores, com DFP. Além disso, não há informações na literatura do quanto as características acima mencionadas predizem, individualmente e em conjunto, a DMO de subpopulações de indivíduos com DFP (homens, mulheres e corredores). Este projeto tem por objetivo geral investigar a DMO da patela, tíbia proximal e fêmur distal de homens, mulheres e corredores com e sem DFP. Também será investigado o quanto o torque muscular do quadril e joelho, cinemática de quadril e joelho, nível de atividade física, IMC e composição corporal predizem a DMO da patela, tíbia proximal e fêmur distal de homens, mulheres e corredores com DFP. Cento e oitenta e quatro homens e mulheres corredores e não corredores com e sem DFP com idade entre 18 e 35 anos serão recrutados para participar deste estudo. O nível de atividade física, cinemática articular, torque muscular, e composição corporal serão avaliados por meio ferramentas padrão-ouro (e.g., acelerometria, sistema de análise de movimento 3D, dinamômetro isocinético; absorciometria de raio-x de dupla energia (DEXA); respectivamente) e por ferramentas de menor custo (e.g., questionário, câmeras 2D, dinamômetro manual, balança com estadiômetro; respectivamente). A DMO será obtida por meio do DEXA. A DMO da patela, tíbia proximal e fêmur distal será comparada entre grupos usando uma Análise de Variância three-way (grupo X sexo X corrida), ou o correspondente não paramétrico. Regressões lineares multivariadas (ou correspondente não paramétrico) serão calculadas para determinar a capacidade das características acima mencionadas em predizer a DMO. (AU)

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