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Avaliação dos efeitos da acidificação oceânica na fotossíntese de Ulva lactuca

Processo: 22/06468-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2022
Vigência (Término): 31 de março de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
Pesquisador responsável:Milton Costa Lima Neto
Beneficiário:Letícia Viana Barboza
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Mudança climática   Acidificação   Concentração de íons de hidrogênio   Fotossíntese   Algas   Ulva lactuca   Indicadores biológicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acidez oceânica | alga | Fotossíntese | Mudanças Climáticas | photosynthesis

Resumo

Com a industrialização ocorreu um aumento da emissão do gás dióxido de carbono, o que tem provocado diversos problemas, desde questões acerca das mudanças climáticas até a acidificação dos oceanos. A acidificação oceânica é ocasionada, pois os oceanos funcionam como sequestrador de carbono, absorvendo uma parcela considerável do CO2 atmosférico. Entretanto, essa captação provoca uma diminuição do pH e aumento da acidez oceânica, já que quando o CO2 é absorvido pelo oceano ele reage com a água, desencadeando uma série de reações químicas reversíveis que resultam na liberação de íons de hidrogênio (H+) nesse meio. Assim, como resultado dessa alteração do pH, são diversos os impactos sobre os organismos marinhos, influenciando na fisiologia, fixação de carbono e na taxa de calcificação desses. Além disso, considerando que em regiões costeiras a acidificação oceânica pode, ainda, ser ocasionada por outros fatores, é imprescindível a realização de estudos quanto aos possíveis impactos dessa mudança sobre os organismos costeiros, principalmente com relação às algas marinhas e a fotossíntese. A partir disso, o presente estudo utilizará a espécie Ulva lactuca, considerando as inúmeras características dessa importante macroalga, tais como: ampla distribuição, abundância, importância econômica, capacidade de sobrevivência em diferentes salinidades, rápido crescimento e potencial uso como bioindicador para diversos parâmetros ambientais. Desta forma, pretendemos avaliar tanto os efeitos fotossintéticos resultantes da exposição da U. lactuca a dois diferentes valores de pH, quanto realizar a análise de seu potencial uso como bioindicador da diminuição do pH. Para isso serão analisadas: cinéticas de fluorescência da clorofila a, parâmetros de crescimento e produtividade, e os teores de clorofilas e carotenóides. (AU)

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