Bolsa 22/07465-8 - Hipertensão, Microglia - BV FAPESP
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Micróglia na modulação dos efeitos deletérios da hipertensão sobre a permeabilidade da barreira hematoencefálica (BHE): efeitos do treinamento aeróbio

Processo: 22/07465-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Vagner Roberto Antunes
Beneficiário:Paula Magalhães Gomes
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/14544-6 - Barreira hematoencefálica: um novo paradigma no tratamento da hipertensão, AP.TEM
Assunto(s):Hipertensão   Microglia   Barreira hematoencefálica   Exercício físico   Treinamento aeróbio   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Barreira hematoencefálica | exercício físico | hipertensão | microglia | Cardiovascular

Resumo

A hipertensão arterial caracteriza-se por hiperativação do Sistema Renina-Angiotensina (SRA) cerebral, aumento do estresse oxidativo e da inflamação local, os quais determinam prejuízo do controle reflexo da circulação, disfunção autonômica e hipertonia simpática com seus consequentes efeitos deletérios. Mais recentemente descreveu-se que os efeitos deletérios da hipertensão poderiam também ser condicionados por prejuízo da circulação cerebral devido a lesões da BHE em áreas de controle autonômico. Em trabalho recente observamos que o treinamento aeróbio é eficaz em reduzir e corrigir a permeabilidade da BHE, normalizando simultaneamente o controle autonômico da circulação (Buttler et al, 2017). Desconhecemos no entanto o(s) mecanismo(s) através do(s) qual(is) a hipertensão e o treinamento afetam o funcionamento da BHE. Sabendo-se que a micróglia (macrófagos residentes no SNC) é uma importante fonte de citocinas pró-inflamatórias, que ela se encontra ativada na hipertensão, mas retorna a seu estado inativo nos hipertensos treinados, é nossa hipótese de trabalho que fatores sintetizados pelas células microgliais na hipertensão possam contribuir para a disfunção de barreira e que o bloqueio dos mesmos após treinamento possa facilitar a redução da permeabilidade da BHE. No presente trabalho pretendemos identificar os fatores liberados pela micróglia em ambas situações experimentais e comprovar seus efeitos pelo bloqueio intracerebroventricular dos mesmos em hipertensos sedentários e treinados. São objetivos do projeto: 1) avaliar em camundongos hipertensos pela infusão de Ang II, sedentários e treinados os efeitos da hipertensão e do treinamento sobre a função autonômica e sobre a permeabilidade da BHE; 2) isolar, nos mesmos animais a micróglia do PVN, NTS e RVLM e identificar os fatores por ela secretados em cada situação experimental; 3) bloquear, nos camundongos hipertensos sedentários e treinados, cada um dos fatores microgliais identificados, buscando avaliar seus efeitos sobre o controle autonômico e permeabilidade da BHE; 3) validar, nos SHR e modelo de hipertensão 2R1K, sedentários e treinados, os efeitos dos fatores microgliais liberados pela hipertensão e após o treinamento aeróbio no funcionamento da BHE. (AU)

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