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Nanopartículas de ferritina para liberação de vacina peptídica: desenvolvimento, caracterização, estudos in vitro de liberação e estudos in vivo de imunogenicidade

Processo: 21/05482-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de julho de 2022
Vigência (Término): 30 de junho de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Fabiana Testa Moura de Carvalho Vicentini
Beneficiário:Camila Machado França de Almeida
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Ferritinas   Imunoterapia   Nanobiotecnologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ferritina | imunoterapia | Nanovacinologia | Peptídeo EGFrvIII | Sistema de liberação de origem biológica | Vacina antitumoral | Nanobiotecnologia

Resumo

A ferritina é provavelmente a proteína mais estudada após a hemoglobina, sendo investigada desde 1937 e muito bem analisada em relação às suas propriedades fisiológicas e formação do núcleo mineral. No entanto, mais recentemente, foi reconhecida por seu potencial como sistema carreador de fármacos (HE; FAN; YAN, 2019), recebendo cada vez mais atenção nas áreas de ciência de materiais, química, farmacologia, ciência de alimentos e nutrição (LIU et al., 2019) e atraindo interesse tanto da academia quanto da indústria (KIM et al., 2011). Algumas das suas características naturais que torna seu uso como sistema de liberação nanoestruturado para veiculação de diferentes tipos de moléculas extremamente promissor são: (1) o fato de ser uma nanopartícula biológica pronta para ser usada; (2) apresentar estabilidade térmica (resistindo a temperaturas de até 80-100 °C) e estabilidade de pH (pH 3-10), tamanho uniforme pequeno, biocompatibilidade, biodegradabilidade e baixo custo para produção em larga escala; (3) exibir uma capacidade natural de encapsular uma série de moléculas, devido a presença de compartimentos altamente estáveis e capazes de se desorganizarem e reconstituírem a forma natural; (4) ser extremamente versátil e receptiva à modificações tanto químicas quanto genéticas que podem ser usadas para incorporação de moléculas terapêuticas; e finalmente (5) por ser passível de sofrer modificações capazes de torná-la mais modular e responsiva a determinados estímulos (BELLINI et al., 2014; HE; MARLES-WRIGHT, 2015; KHOSHNEJAD et al., 2018; TESAROVA et al., 2020; TRUFFI et al., 2016). Nesse contexto, o presente projeto propõe desenvolver e caracterizar sistemas de liberação baseados em ferritina para veiculação de vacina peptídica para uso no tratamento de melanoma. A escolha do antígeno vacinal (variante III do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFrvIII)) é justificada por sua associação à tumorigenicidade pelo aumento da proliferação celular e inibição da apoptose, com alta taxa de incidência em pacientes com melanoma e com o epitopo (PEPvIII) tumor específico (CHEN et al., 2018). Dessa forma, o objetivo final do presente projeto é a obtenção de uma formulação vacinal capaz de quebrar a imunossupressão que existe no ambiente tumoral para gerar uma resposta eficaz contra o mesmo. De modo que, resultados promissores quanto a avaliação da imunogenicidade gerada pela administração desses sistemas propiciará projetos futuros designados para avaliação da eficácia antitumoral em modelo de melanoma.

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