Bolsa 22/04763-8 - Metabolismo energético, Obesidade - BV FAPESP
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Indução da biogênese de adipócitos beges in vitro e técnicas e experimentos relacionados

Processo: 22/04763-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2022
Data de Término da vigência: 08 de março de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:João Paulo Gabriel Camporez
Beneficiário:Felipe Sanches Edaes
Supervisor: Shingo Kajimura
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Harvard University, Boston, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:21/03406-4 - Efeito da redução da expressão por vírus adeno-associado do receptor de estrogênio alfa sobre o metabolismo hepático, BP.MS
Assunto(s):Metabolismo energético   Obesidade   Resistência à insulina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biogênese de Adipócitos Beges | Metabolismo energético | obesidade | resistência a insulina | Endocrinologia e Metabolismo

Resumo

Uma das consequências do estilo de vida ocidental e da dieta rica em lipídeos é a obesidade induzida pela dieta, que se desenvolve quando existe um desequilíbrio crônico entre o consumo de energia e o gasto energético. A nível mundial, cerca de 40% da população adulta é considerada obesa ou com excesso de peso, fazendo da obesidade uma epidemia global que leva a um aumento da prevalência de doenças metabólicas como a obesidade, resistência à insulina, diabetes tipo 2 (DM2), e doenças cardiovasculares. O desenvolvimento da obesidade e das suas sequelas parece estar relacionado com o local onde a gordura é depositada, como é demonstrado em vários modelos animais a relação entre o local de acúmulo de tecido adiposo e o desenvolvimento de doenças metabólicas. Atualmente, existem poucas intervenções terapêuticas viáveis para tratar a obesidade induzida pela dieta. Os depósitos de gordura visceral mostram um grau significativo de inflamação na presença de obesidade, enquanto um efeito de "acastanhamento" pode ser notado na gordura subcutânea quando os modelos animais recebem estímulos externos. Assim, dois adipócitos termogênicos diferentes foram descobertos em roedores e humanos: os adipócitos marrons clássicos e os adipócitos beges (ou brite, que significa brown-in-white). Evidências anteriores sugeriam que o papel da gordura bege no metabolismo energético era, na melhor das hipóteses, marginal, com a única função de geração de calor através da ação da UCP1 mitocondrial. Atualmente, foram realizados avanços significativos, e novas evidências demonstraram que a gordura bege tem papéis biológicos importantes, com uma melhoria da saúde metabólica sendo observada com um aumento da biogênese de gordura bege. O dogma dominante é que a principal ação da UCP1 é mediar as funções das gorduras marrons e beges e promover efeitos antiobesidade e antidiabéticos. Assim, sendo o tecido adiposo um órgão central no desenvolvimento da resistência à insulina e DM2, e a sua importância para o nosso grupo de pesquisa, o objetivo geral deste projeto é estudar as técnicas necessárias para a indução da biogênese dos adipócitos beges in vitro em culturas de células de camundongos. (AU)

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