Bolsa 21/14806-3 - Abelhas, Biogeografia - BV FAPESP
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Filogeografia continental de Tetragonisca angustula e Xylocopa frontalis (Hymenoptera, Apidae)

Processo: 21/14806-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2022
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:Maria Cristina Arias
Beneficiário:Larissa Batista Cont
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Abelhas   Biogeografia   Evolução   Marcador molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Abelhas | Biogeografia | Complexo de espécies | Evolução | marcadores moleculares | Genética de populações e evolução

Resumo

Estudos populacionais e filogeográficos são importantes para o entendimento da dinâmica das populações, história evolutiva, identificação de espécies crípticas e ainda podem fornecer subsídios para planos de conservação. No presente trabalho, realizaremos um estudo filogeográfico para as espécies Tetragonisca angustula e Xylocopa frontalis. Ambas possuem uma ampla distribuição em simpatria pela região neotropical, porém com origens filogenéticas e características comportamentais e morfológicas bem distintas. Por esses motivos elas servem como bons modelos para um estudo filogeográfico comparativo, permitindo a compreensão de como os eventos históricos (geológicos e paleoclimáticos) e as características intrínsecas de cada espécie delinearam o cenário populacional e genético observado hoje. Apesar das diferenças biológicas, a ampla distribuição e em simpatria é intrigante. O objetivo central deste trabalho é testar a hipótese de que ambas as espécies não são geneticamente homogêneas ao longo da distribuição e constituem complexos de espécies. Os eventos históricos podem ter influenciado a dispersão e a estruturação populacional de forma diferente em cada espécie localmente. O estudo empregará marcadores moleculares nucleares (microssatélites) e mitocondriais (regiões dos genes Cytochromo oxidase C e Cytochromo B). Estudos anteriores de nosso grupo de pesquisa atestam que essa abordagem metodológica é eficaz para as respostas que buscamos no contexto histórico-biogeográfico, no papel da dispersão, na variabilidade genética e estruturação populacionais de cada espécie.

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