Efeito da sobre-expressão de agrin em células-tronco mesenquimais derivadas de tecido adiposo na diferenciação osteoblástica e adipocítica e na regeneração do tecido ósseo

• Processo: 21/04824-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
• Situação: Interrompido
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Cirurgia Buco-maxilo-facial
• Pesquisador responsável: Márcio Mateus Beloti
• Beneficiário: Letícia Faustino Adolpho
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 17/12622-7 - Terapia celular: potencial de células-tronco mesenquimais, VEGF-A e BMP-9 para regenerar tecido ósseo, AP.TEM
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/00415-0 - Papel dos receptores de agrin na diferenciação de células-tronco mesenquimais derivadas de tecido adiposo em células de tecidos mesenquimais, BE.EP.DR
• Assunto(s): Células-tronco Osso e ossos Osteoblastos Terapia baseada em transplante de células e tecidos Medicina regenerativa
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: agrin | célula-tronco | Osso | osteoblasto | terapia celular | Medicina regenerativa

Resumo

A terapia celular utilizando células-tronco mesenquimais (MSCs) é uma estratégia promissora para o tratamento de defeitos ósseos extensos e o estudo de moléculas que atuam nessas células para favorecer a regeneração óssea é relevante nesse contexto. Nosso grupo de pesquisa demonstrou que a proteína da matriz extracelular agrin participa da diferenciação osteoblástica, com possível modulação das vias de BMPs e Wnt, indicando que ela pode também atuar em outras vias envolvidas nesse processo. No entanto, até o momento, não há na literatura informação acerca dos efeitos de agrin na formação óssea induzida por MSCs derivadas de tecido adiposo, células com potencial para diferenciação osteoblástica e adipocítica. Assim, nós estabelecemos as seguintes hipóteses: 1) a sobre-expressão de agrin aumenta o potencial osteogênico e reduz o potencial adipogênico de MSCs derivadas de tecido adiposo por modular as vias de sinalização de BMPs, Wnt, Notch e Hippo-Yap/Taz e 2) MSCs derivadas de tecido adiposo sobre-expressando agrin favorecem a regeneração do tecido ósseo. Para testar essas hipóteses, serão avaliados: 1) a expressão de agrin durante a diferenciação osteoblástica e adipocítica de MSCs, 2) o efeito da sobre-expressão de agrin na diferenciação osteoblástica e adipocítica de MSCs, 3) a participação das vias de sinalização de BMPs, Wnt, Notch e Hippo-Yap/Taz no efeito de agrin sobre a diferenciação osteoblástica e adipocítica de MSCs e 4) o efeito de MSCs com sobre-expressão de agrin na regeneração do tecido ósseo em defeitos criados em calvárias de camundongos. Os dados gerados por este estudo poderão contribuir para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para a regeneração óssea.