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REUTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DAS CASTANHAS DE BARU (Dipteryx alata) E SEMENTES DE CHIA (Salvia hispânica L) PARA APLICAÇÃO EM FORMULAÇÕES NANOESTRUTURADAS DE USO TÓPICO

Processo: 22/02120-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Priscila Gava Mazzola
Beneficiário:Camila Gonçalves Dias
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/00921-0 - Microemulsões espumosas com nanocristais de fluconazol para o tratamento da candidíase vulvovaginal, BE.EP.IC
Assunto(s):Extratos vegetais   Produtos naturais   Tecnologia farmacêutica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:extratos vegetais | formulações tópicas | Produtos Naturais | tecnologia farmacêutica

Resumo

As castanhas de baru (Dipteryx alata) e sementes de chia (Salvia hispanica L.) são ricas em compostos antioxidantes como polifenóis, tocoferóis e triterpenos, ácidos graxos insaturados e triacilglicerídeos. A produção dos óleos de baru e de chia por extração mecânica gera resíduos, que poderiam ser reutilizados para a produção de extratos vegetais e, dessa forma, reduzir o desperdício e impacto ambiental. A composição de ambos os extratos favorece a sua utilização para fins medicinais, por seus efeitos farmacológicos e, principalmente, por sua atividade antioxidante e potencial cicatrizante. Devido a efeitos adversos da terapia convencional de infecções fúngicas tópicas, novos sistemas de liberação de fármacos são necessários para esse tratamento. Lipossomas são nanoestruturas estudadas como alternativa promissora para essa liberação tópica. A associação de lipossomas com antifúngicos pode beneficiar a permeação do fármaco na pele. Porém, a formulação pode sofrer oxidação, impactando em sua estabilidade. Ao utilizar os extratos dos resíduos vegetais do baru e da chia, com potencial ação antioxidante combinados com lipossomas, supõe-se que os problemas envolvendo tanto a permeação quanto a estabilidade, sejam evitados. O potencial cicatrizante dos extratos também pode gerar uma formulação com finalidade multifuncional. Sendo assim, os objetivos do estudo são (i) extrair e caracterizar os resíduos da castanha de baru e da semente de chia, (ii) produzir lipossomas enriquecidos com extratos dos resíduos de baru ou chia, (iii) incorporar o antifúngico fluconazol aos lipossomas enriquecidos, (iv) caracterizar os lipossomas quanto ao diâmetro médio, distribuição de tamanho, morfologia, eficiência de encapsulação e liberação do fluconazol e (v) avaliar a permeação, estabilidade, atividade antifúngica e cicatrizante das formulações finais.

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