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Determinação, análise e comparação da presença de microelementos essenciais e potencialmente tóxicos em diferentes regiões do esmalte e da dentina

Processo: 22/00626-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:Raquel Fernanda Gerlach
Beneficiário:Natalia de Macedo Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Odontologia   Toxicologia   Dentina   Esmalte dentário   Metais pesados
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dentes | dentina | esmalte | Metais Pesados | toxicologia | Odontologia

Resumo

O esmalte e a dentina dos dentes apresentam concentrações muito variáveis dos diferentes elementos químicos, e as concentrações também variam em diferentes partes do esmalte e em diferentes profundidades da dentina. Atualmente, estas variações não são levadas em conta quando são feitas medidas de microelementos em dentes, e isso é um dos mais importantes fatores para haver dados muito discrepantes de microelementos em dentes. Por outro lado, quando se leva em conta o tipo de mineralização e se usam técnicas limpas para obter amostra, os dentes são excelentes repositórios de peptídeos do esmalte e também se consegue detectar nos dentes vários microelementos tóxicos e essenciais. Entretanto, como não se conhece os valores "usuais" de microelementos nas diferentes partes dos dentes e em dentes de diferentes origens/procedências, as informações sobre microelementos ainda não são usadas. Também não existe ainda correlação entre as quantidades de microelementos encontradas no esmalte e dentina e os níveis destes microelementos no plasma durante a formação dos tecidos duros do dente. Assim sendo, nosso objetivo é determinar as concentrações de alguns microelementos em diferentes partes da dentina e do esmalte, verificar a sua distribuição e se há associações entre a distribuição destes elementos. Os microelementos testados serão mercúrio (Hg), manganês (Mn), zinco (Zn), arsênio (As), chumbo (Pb), cádmio (Cd) e flúor (F). Para a pesquisa serão usados 32 dentes de leite (por grupo) coletados em escolas de Ribeirão Preto, SP, nos anos de 2017 e 2018. As regiões que serão testadas são o esmalte superficial, o esmalte interno, a dentina pré-natal e a dentina junto à polpa. Os dados serão expressos como ug/g ou ng/g de esmalte ou dentina, com base em medidas de Ca. Os resultados deste projeto poderão ser importantes para fundamentar com uma base sólida a forma de usar dentes (e suas diferentes partes) para obter medidas de microelementos. Possivelmente no futuro os dentes possam voltar a ser usados como indicadores fidedignos da exposição a contaminantes, bem como no estudo de carências de microelementos em diferentes populações, o que hoje não é possível pelo desconhecimento da distribuição de minerais nas diferentes partes dos dentes. (AU)

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