Estrutura da paisagem como preditor da diversidade taxonômica e funcional de anfíbios na Mata Atlântica

• Processo: 22/01899-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Teórica
• Pesquisador responsável: Milton Cezar Ribeiro
• Beneficiário: Maurício Humberto Vancine
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Assunto(s): Anfíbios Diversidade funcional Ecologia de comunidades Modelos ecológicos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Anfíbios | diversidade funcional | Ecologia de Comunidades | Hotspot | Modelagem conjunta de distribuição de espécies | Perda e fragmentação de habitat | Modelagem Ecológica

Resumo

As modificações da paisagem (perda e fragmentação de habitat) são apontadas como uma das principais causas da perda de biodiversidade em todo o mundo. Os anfíbios são um dos grupos taxonômicos mais sensíveis a essas alterações devido às suas características morfológicas, fisiológicas e ecológicas particulares. A Mata Atlântica se destaca com uma das regiões do mundo mais afetadas pelas modificações das paisagens, mas que ainda possui grande diversidade e endemismo de espécies, principalmente de anfíbios. Neste projeto, pretendemos responder: 1) como se configura a estrutura das paisagens em todo o Bioma da Mata Atlântica, 2) como a estrutura da paisagem afeta a diversidade taxonômica e funcional das espécies de modo geral, e 3) analisar essa mesma questão de modo espécie-específico, além analisar as coocorrências. Testaremos as hipóteses de que: 1) a estrutura das paisagens da Mata Atlântica encontram-se altamente alteradas, 2) a desconexão entre o habitat florestal e aquático - habitat split - será o principal fator explanatório da diversidade taxonômica e funcional das espécies de modo geral, 3) e da mesma forma quando analisarmos as respostas espécie-específicas, sendo que deve haver maior coocorrência das espécies nas paisagens menos conservadas. A análise dos dados será realizada através de cálculo de métricas de paisagem e diferentes técnicas de modelagem de Ecologia de Comunidades e de Distribuição de Espécies para entender os padrões e respostas do grupo dos anfíbios frente principalmente à estrutura da paisagem e perturbações antrópicas. Os resultados desse projeto podem auxiliar no entendimento das modificações da paisagem sobre as espécies desse grupo, assim como no funcionamento dos ecossistemas terrestres e aquáticas, e sua interface, assim como esforços para conservação dos anfíbios em diferentes escalas espaciais.