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Avaliação do potencial lítico de endolisinas produzidas por fagos de Xanthomonas citri

Processo: 22/01814-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2022
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Henrique Ferreira
Beneficiário:Mario Nicolas Caccalano
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Fitopatologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:controle do cancro cítrico | fago | Fitopatologia | Fitopatologia

Resumo

O Brasil é o maior produtor de laranja doce do mundo, sendo o estado de São Paulo o maior produtor brasileiro de frutos cítricos. Essa produção, embora de grande sucesso, está constantemente ameaçada por pragas e doenças. Dentre as doenças infecciosas, o cancro cítrico é uma das mais preocupantes e disseminadas, sendo causada pela bactéria Gram-negativa Xanthomonas citri subsp. citri (X. citri). Esta doença acomete, hoje, praticamente 15% das árvores do estado, perdendo somente em incidência para o greening (HLB), que já toma ~20% do cinturão citrícola. X. citri é capaz de infectar todos os cultivares de citros de interesse econômico e a principal forma de controle deste fitopatógeno se dá pela aplicação de métodos de manejo integrado, como o uso de formulações à base de cobre, instalação de quebras-vento, uso de mudas sadias para início de pomares e o controle da larva minador dos citros. Cobre é um metal eficaz para conter novas infecções, mas é cumulativo em solos e, em altas concentrações, pode ser tóxico para diversos organismos. Além disto, já foram relatadas linhagens de X. citri resistentes ao cobre. Bacteriófagos são um grupo de vírus que infectam de maneira específica células bacterianas. Em seu ciclo lítico, fagos produzem endolisinas. Essas enzimas são capazes de degradar o peptidoglicano de células bacterianas, essencialmente exercendo uma quebra de dentro para fora da sua membrana. Tal função é requerida para a liberação da progênie dos fagos, que, por sua vez, infectarão as células vizinhas produzindo as conhecidas placas de lise em cultivo em placas. O objetivo do presente trabalho será avaliar o potencial dessas enzimas como possíveis antimicrobianos para X. citri. Em uma coleção de fagos líticos de X. citri presente em nosso laboratório, localizaremos genes codificando para endolisinas. Isolaremos alguns destes genes para a construção de sistemas de expressão heteróloga destas enzimas visando sua produção em larga escala para purificação. Posteriormente, faremos uma caracterização de até 5 endolisinas quanto suas estabilidades em diferentes temperaturas, pHs, concentrações de sais visando adquirir informações para construção futura de formulações/defensivos para controle de X. citri. Finalmente, enzimas/formulações piloto serão avaliadas quanto sua capacidade de inibir crescimento deste fitopatógeno.

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