Bolsa 22/02732-8 - Antiguidade tardia - BV FAPESP
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Eusébia, Constantina e suas ações político-culturais na corte de Juliano César e do imperador Constâncio II (século IV d.C.)

Processo: 22/02732-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Margarida Maria de Carvalho
Beneficiário:Thaís de Almeida Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/01155-0 - Eusébia, Constantina e suas ações político-culturais na corte de Juliano César e do imperador Constâncio II (século IV d.C.), BE.EP.MS
Assunto(s):Antiguidade tardia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amiano Marcelino | Antiguidade Tardia | Constantina | Filostórgio | Imperatriz Eusébia | Juliano | Antiguidade Tardia

Resumo

O nosso projeto propõe o estudo das ações político-culturais de duas mulheres imperiais, isto é, da imperatriz Eusébia (? - 360) e de Constantina (325 - 354). Elas foram, respectivamente, a segunda esposa e a irmã do imperador Constâncio II. Por conseguinte, o nosso recorte temporal se localiza no século IV, período que apreendemos a partir da concepção de Antiguidade Tardia, em especifico durante o governo de Juliano César e do imperador Constâncio II. As documentações textuais selecionadas para esta pesquisa também pertencem ao século IV, a saber: Panegírico em honra à imperatriz Eusébia e Carta ao senado e ao povo de Atenas, de Juliano (331 - 363), Res Gestae (livros XIV-XXI), de Amiano Marcelino (325 - 391), e História Eclesiástica, de Filostórgio (368 - 439). Tais obras relatam algumas interferências de Eusébia e Constantina em assuntos imperiais de cunho político-cultural. Dentre elas, temos conhecimento do apoio de Eusébia à nomeação de Juliano como César e o papel de Constantina no convencimento de Vetrânio (? - 356) a se autodeclarar César e combater o usurpador Magnêncio (303 - 353). A partir da leitura dessas obras, hipotetizamos que as mulheres imperiais poderiam desempenhar o papel de mantenedoras da ordem imperial, mesmo que não ocupassem cargos políticos-administrativos definidos. Assim, elas seriam capazes de intervir tanto nos assuntos externos quanto internos do Império Romano, tais como problemas relacionados às fronteiras, usurpações e questões político-religiosas.

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