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Neoicnologia de estuários: uma abordagem sedimentar voltada à morfodinâmica

Processo: 22/01317-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2023
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2023
Área do conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Milene Fornari
Beneficiário:Ana Lorenzetti Fortes
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/02524-9 - Expansão de um estudo neoicnológico na costa brasileira: aplicação de novos métodos analíticos, BE.EP.IC
Assunto(s):Geologia   Estratigrafia   Granulometria   Ondas   Sensoriamento remoto
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Desembocadura | Estratigrafia | Estruturas biogênicas | granulometria | Infauna | Ondas | Geologia Sedimentar

Resumo

Dentre os registros sedimentares, as estruturas biogênicas por ocorrerem in situ são fundamentais para refinar o significado paleoambiental dos depósitos, assim como são datuns faciológicos precisos e confiáveis para inferir mudanças climato-eustáticas. Estudar estruturas biogênicas em estuários reveste-se de especial interesse, uma vez que são ambientes sob influência direta da interação entre ondas, marés e descarga fluvial que alteram as característica físico-química do substrato, e, portanto, podem condicionar a ocorrência, distribuição e tipos de estruturas. Entretanto, ainda que estuários sejam ambientes comuns ao longo da costa de São Paulo, e que representem um dos mais complexos sistemas da zona costeira, estudos detalhados que integrem neoicnologia e sedimentologia não foram ainda realizados. Dentro deste tema, neste projeto foram selecionados três estuários do litoral de São Paulo para estudo: Itaguaré, Canal de Bertioga e Ribeira de Iguape. A meta maior é compreender a distribuição espacial de estruturas sedimentares biogênicas modernas em feições morfológicas estuarinas em relação as características texturais dos sedimentos (granulometria e teor de matéria orgânica), os parâmetros químicos da água intersticial (salinidade, PH e oxigênio dissolvido) e os processos costeiros (ondas e maré). Para alcançar essa meta, estabelecem-se os seguintes objetivos: definir, por sensoriamento remoto e geoprocessamento, a geometria e distribuição espacial de feições morfológicas estuarinas; nestas feições estudar as estruturas sedimentares biogênicas, por meio da caracterização neoicnólogica (índice de bioturbação e caracterização icnotaxonômica e etológica) e quando possível indicar o organismo produtor; caracterizar o padrão de variação de atributos texturais (granulométricos e o teor de matéria orgânica) e químicos da água intersticial (salinidade, Ph e oxigênio dissolvido) para cada elemento morfológico associado a ocorrência de estruturas biogênicas; comparar o conjunto de resultados morfológicos, neoicnológicos e de caracterização físico-química dos sedimentos e água intersticial para as áreas em estudo de modo a discutir a ocorrência, distribuição e grau de preservação das estruturas biogênicas e verificar possíveis correlações com fatores da dinâmica sedimentar. Este tipo de estudo tem grande potencial para contribuir com as discussões de calibragem da interpretação paleoecológica e validação das ocorrências de estruturas sedimentares biogênicas em distintos ambientes de sedimentação estuarina. (AU)

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