Bolsa 22/10707-3 - Células supressoras mieloides, Paracoccidioides brasiliensis - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

Ação de agonistas do Receptor Liver-X (LXR) sobre a depleção de células mieloides supressoras (MDSCs) no fígado de camundongos infectados com o fungo Paracoccidioides brasiliensis.

Processo: 22/10707-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Flávio Vieira Loures
Beneficiário:Bianca Vieira dos Santos
Instituição Sede: Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São José dos Campos. São José dos Campos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/14762-3 - Imunossupressão na paracoccidioidomicose: função reguladora das células supressoras derivadas da linhagem mieloide (MDSC) na imunidade do hospedeiro, na patologia tecidual e adaptação genética das células fúngicas, AP.JP2
Assunto(s):Células supressoras mieloides   Paracoccidioides brasiliensis
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:MDSCs | Paracoccidioides brasiliensis | Pcm | Receptor Liver-X | Imunologia de micoses

Resumo

Na paracoccidioidomicose (PCM), a micose sistêmica mais prevalente na América Latina, estudo prévios revelaram que a imunidade dos hospedeiros é fortemente regulada por diversos mecanismos supressores mediados por células dendríticas plasmocitoides, pela enzima 2,3 indoleamina dioxigenase (IDO1) e células T reguladoras. A atividade da IDO1 foi demonstrada ao orquestrar efeitos imunossupressores locais e sistêmicos através do recrutamento e ativação de células supressoras derivadas da linhagem mieloide (MDSCs), que são células que regulam as respostas imunes e o reparo tecidual em indivíduos saudáveis e se expandem rapidamente durante uma infecção patológica. Estudos prévios demonstraram que a ativação de receptores Liver-X (LXR) in vivo, com a utilização de agonistas em modelos experimentais de câncer e de tuberculose, resultou na diminuição da frequência das MDSCs e aumento das respostas de células T nos órgãos afetados, o que levou a uma melhora na resposta imunológica em ambas as patologias. A ação das MDSCs e sua depleção tem sido investigada por nosso grupo na PCM murina. O que nos levou a propor este estudo que visa investigar a ação dos agonistas para o LXR, GW3965 (GW) e T09013 (T0), sobre as MDSCs em camundongos C57BL/6 após duas e oito semanas de infecção com o fungo Paracoccidiodies brasiliensis. Dados preliminares revelaram que nos pulmões (principal foco infeccioso na PCM), o tratamento com GW e T0 não foi capaz de depletar as MDSCs. Todavia, no fígado desses animais, ocorreu o aumento de citocinas inflamatórias e relacionadas à respostas de linfócitos efetores, o que pode indicar um efeito local destas drogas nas MDSCs presentes neste órgão. Desta forma, a avaliação das MDSCs presentes no fígado de animais infectados e tratados com os agonistas citados acima, pode revelar uma ação imunomodulatória orquestradas pelas MDSCs sobre outras células do sistema imune neste órgão, bastante acometido pela PCM.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)